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Preços do petróleo e trégua entre EUA e China

Os preços do petróleo continuam aumentando com os EUA e a China concordando em reiniciar as negociações comerciais. Outro motivo que impulsionará os preços é a reunião da OPEP+ em Viena, que começa hoje. O preço do petróleo Brent chegou a $66,45 por barril. Isso significa que o preço aumentou em $1,71. O preço do West Texas Intermediate (WTI) também está subindo: aumentou $1,50 para $59,97 por barril. Várias horas antes, o preço do petróleo bruto WTI conseguiu atingir o ponto mais alto em mais de cinco semanas, quando o preço do barril chegou a $60,13.

A reunião, realizada em Osaka, no Japão, desempenhou um papel importante e os líderes concordaram em retomar as negociações para acabar com a guerra comercial. A economia global está desacelerando e este processo terá impacto nos preços do petróleo. A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde, acredita que negociações comerciais bem-sucedidas são necessárias para ajudar a economia global. As chances de uma crise financeira mundial estão aumentando. Acabar com a guerra comercial é essencial para tornar a economia global mais estável para combater os problemas atuais.

 

Os Estados Unidos são o maior consumidor de petróleo, com 20,5 milhões de barris por dia. A China é o segundo maior consumidor, com 13,5 milhões de BPD, de acordo com os dados que remontam a 2018. A guerra comercial teve um efeito negativo tanto para os EUA como para a China, mas a economia chinesa sofreu retrocessos mais severos.  A decisão de reiniciar as negociações aumentará a demanda, já que a China começará a comprar mais petróleo. Assim, os preços do petróleo continuarão fortalecendo sua posição em um futuro próximo.

Reunião da OPEP+

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e seus aliados se reunirão em Viena nos dias 1 e 2 de julho. Qualquer reunião da OPEP é interessante quando se trata do mercado de petróleo. No entanto, esta reunião é ainda mais importante, já que começa poucos dias depois da cúpula do G20. Omã, Nigéria e Iraque estão prontos para apoiar o acordo proposto pela Arábia Saudita e pela Rússia. No entanto, ainda não se sabe se todos os estados membros concordarão em assinar este acordo.

Eventualmente, os países-membros terão que concordar em cortar a produção diária até o final do ano. Caso contrário, existe o risco de que a oferta adicional diminua os preços do petróleo e que o acordo entre os EUA e a China não melhore a situação. Analistas do Barclays acreditam que sem os cortes de produção, os preços do bruto WTI, assim como os preços do petróleo Brent, começarão a cair. Este cenário não é o que os produtores de petróleo estão procurando e a OPEP fará de tudo para dar suporte aos preços atuais. Há uma chance de que a OPEP possa concordar em diminuir a produção diária além dos 1,2 milhões, quantidade atual para tornar o petróleo mais caro.

A situação geral no mercado de petróleo é promissora, já que os EUA e a China conseguiram evitar tarifas adicionais. Caso contrário, isso teria um impacto imenso sobre a economia global e também sobre os preços do petróleo. A segunda boa notícia provavelmente virá da Áustria, já que a OPEP+ continuará com o acordo de cortar a produção diária até o final deste ano. Nesta situação, os preços do petróleo estão aumentando como resultado de duas boas notícias vindas de diferentes partes do mundo.

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