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Preços do petróleo caem em meio às preocupações com acordo comercial

Os preços do petróleo escorregaram na quarta-feira antes da assinatura da fase um do acordo comercial entre os Estados Unidos e a China.

As preocupações surgiram após o Secretário de Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, ter dito que as tarifas sobre os produtos chineses permanecem até que a fase dois do acordo seja concluída. Isto significa essencialmente que as taxas iriam permanecer até depois das eleições.

O petróleo Brent perdeu 16 centavos ou 0,3% à US$ 64,33 por barril. Enquanto isto, os contratos futuros do West Texas Intermediate dos EUA perderam 15 centavos ou 0,3% à US$ 58,08 por barril.

Os investidores de commodities receberam a notícia como um sinal de que a demanda pode não se recuperar totalmente mesmo após a fase um do acordo.

Um analista disse que os mercados financeiros, incluindo os traders de petróleo, estavam decepcionados.

Mais tarde no dia, o presidente dos EUA, Donald Trump, irá assinar o acordo comercial provisório com o vice-premier chinês, Liu He.

O texto e os detalhes precisos do acordo continuam sob sigilo. Entretanto, os mercados esperam que o acordo incluirá provisões para as compras chinesas de mais de US$ 50 bilhões em fornecimentos de energia dos EUA.

 

 

Inventários de petróleo cru dos EUA aumentam

Em outras notícias de commodities, os inventários do petróleo bruto dos EUA ganharam 1,1 milhão de barris, de acordo com os dados do Instituto Americano de Petróleo. Este resultado contrariou as expectativas de queda do mercado.

Enquanto isto, a Administração de Inteligência de Energia dos EUA disse que a produção pode aumentar ainda mais em 2020. As expectativas são de 13,30 milhões de barris por dia. E os principais impulsionadores seriam as maiores produções do Texas e Novo México.

E ainda, os principais membros da OPEP+ iniciaram as discussões sobre um possível adiamento de uma decisão em relação aos seus cortes na produção existentes.

As notícias de uma agência de notícias da Rússia, TASS, citou uma fonte desconhecida e disse que o adiamento poderia ser até junho.

O acordo de restrição irá expirar em março. E se eles adiarem a reunião para junho sem um prolongamento para o acordo, seria o segundo trimestre de excesso de produção. Este seria um cenário de baixa para o mercado de commodities.

Entretanto, os analistas disseram que manter o acordo até a reunião de junho seria melhor para os mercados. Eles descreveram tal cenário como “mais construtivo para os mercados.”

Enquanto em outras notícias de commodities, os preços do ouro estavam em alta após uma perda de dois dias consecutivos. Geralmente os metais preciosos aumentam em valor em tempos de incerteza e riscos. Os contratos futuros do ouro subiram 0,6% para US$ 1.553,15.

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