Preços do ouro caíram 1% – Investidores se voltam para ativos mais arriscados

Os preços do ouro caíram 1% na terça-feira, em declínio desde o aumento do metal de mais de US$ 1.700. As esperanças de medidas de estímulo global para conter o impacto econômico do surto do coronavírus COVID-19 impulsionaram os ativos mais arriscados e o dólar.

O ouro à vista estava em baixa de 1% a US$ 1.663,16 (08:52 GMT) por onça na segunda-feira após subir para US$ 1.702,56, o nível mais alto desde dezembro de 2012, em meio às preocupações com o vírus. Os futuros do ouro nos Estados Unidos caíram 0,6% para US$ 1.664,80 uma onça.

Em relação a isto, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que ele tomaria medidas essenciais para proteger a economia contra o impacto do coronavírus.

Da sua parte, o Ministro da Economia do Japão disse que seu governo não iria hesitar em tomar as medidas necessárias para compensar os efeitos na economia nacional da propagação mundial do coronavírus,

Stephen Innes, um estrategista da AxiCorp, disse que o efeito dominó está perto de começar.

Além disso, ele iria esperar que o resto dos governos da Ásia seguissem as medidas de bloqueio com pacotes similares.

As ações asiáticas e o dólar se recuperaram, enquanto os rendimentos dos títulos do governo subiam de mínimas recordes. Enquanto isto, o iene caiu de uma máxima de mais de três anos atingida na segunda-feira.

Entre outros metais preciosos, o paládio subiu 0,4% para US$ 2.500,28 por onça após cair para uma mínima de quase um mês na segunda-feira. A prata estava em alta de 1% para US$ 17,13 por onça. Enquanto a platina somou 1,5% para US$ 875,80 por onça.

Mais de 4.300 pessoas morreram por coronavírus em todo o mundo

O surto de coronavírus atingiu mais de 80 países. Mais de 119.389 pessoas foram infectadas pelo coronavírus em todo o mundo. Como resultado, mais de 4.300 morreram, segundo estimativas da Reuters de anúncios oficiais.

O número de mortos nos Estados Unidos subiu para 31 e vários membros do Congresso estão em quarentena após uma possível exposição.

Na Itália, que tem o número mais significativo de casos comprovados fora da China (10.149), foram impostas restrições de viagem a sessenta milhões de pessoas em todo o país. Além disso, não haverá reuniões públicas nem jogos esportivos. O primeiro-ministro Giuseppe Conte logo disse ao seu povo para ficar em casa.

O medo da transmissão do coronavírus interrompe a vida cotidiana e a atividade econômica de maneiras novas e imprevisíveis.