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Preço do petróleo aumenta

Os preços do petróleo subiram na terça-feira. Após perdas significativas no dia anterior, com a oferta mais restrita dos EUA, limitando dias de perdas.

Isso tudo pela preocupação que os mercados globais enfrentam com o possível impacto na economia chinesa, por conta de uma crise na imobiliária Evergrande.

Houve um aumento no petróleo Brent de US$1,01, ou 1,4%, para US$74,93 o barril às 09:41 GMT, após cair mais de 2% na segunda-feira. O contrato do October West Texas Intermediate (WTI) expira na terça-feira. 

Esta semana, o valor subiu 99 cents, ou 1,4%, para US$71,28, após cair 2,3% no dia anterior. O contrato de novembro mais negociado subiu $1,01 por barril, para $71,15.

Está ocorrendo um aumento nas preocupações com a produção dos EUA. Por conta da ansiedade em relação ao resultado da reunião do comitê de política monetária do Federal Reserve (Fed), de acordo com o analista da ActivTrades, Ricardo Evangelista.

A Royal Dutch Shell (LON: RDSa), maior produtora de petróleo do Golfo do México nos Estados Unidos, disse na segunda-feira que os danos do furacão Ida à infraestrutura de transferência offshore restringiriam a produção até o início do próximo ano.

Na segunda-feira, mais de três semanas após o furacão Ida, o Bureau de Segurança e Fiscalização Ambiental informou que 18% do petróleo do Golfo do México dos Estados Unidos e 27% de sua produção de gás natural permaneceram offline.

Produção de petróleo 

A Rússia espera que a produção de petróleo retorne aos níveis pré-soviéticos no próximo ano, conforme a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (OPEP +) diminua as limitações de produção.

De acordo com um projeto de orçamento apresentado ao governo pelo Ministério das Finanças, as empresas russas devem aumentar a produção de petróleo. 

Uma cópia do documento foi obtida pela Bloomberg, informando ser necessária uma aprovação do parlamento e do presidente Vladimir Putin. 

Ele estabelece projeções para receitas e despesas orçamentárias ao longo do ano fiscal, mas os números reais podem ser diferentes. A produção estimada da Rússia para o próximo ano é equivalente a uma média de 11,24 milhões de barris por dia. 

Em 2019, o país produziu 11,25 milhões de barris por dia, o maior nível da história pós-soviética.

A OPEP +, em especial a Rússia, estão reiniciando a produção interrompida durante o surto da Covid-19. A cada mês, o grupo irá adicionar 400 mil barris por dia ao mercado. 

O país será responsável por cerca de um quarto desse total. Espera-se que os aumentos de preços continuem até que todas as limitações de produção da OPEP + sejam eliminadas. 

De acordo com a projeção feita pelo Ministério da Fazenda, assim como os dados oficiais do petróleo do país, não há diferença entre petróleo bruto e condensado. 

Como resultado, determinar de que modo a previsão de produção se alinha com o acordo da OPEP +, que limita apenas o petróleo, é um desafio.

O vice-primeiro-ministro Alexander Novak tem afirmado sistematicamente que a Rússia vai aderir ao objetivo da OPEP +. Isso significa que a produção de petróleo irá recuperar os níveis pré-pandêmicos em maio de 2022.

Tem ocorrido preocupações sobre a capacidade da Rússia de aumentar a produção,  depois de um incêndio em uma planta de processamento da Gazprom no oeste da Sibéria. 

Isso fez com que a empresa interrompesse a produção de condensado em agosto, com isso, a produção de petróleo do país caiu mesmo com o crescimento de sua meta.

 

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