Política Hawkish do Fed leva a queda das ações asiáticas
Na sexta-feira, as ações asiáticas declinaram devido às novas declarações em tom hawkish de funcionários do Federal Reserve (Fed). As alegações reforçaram as previsões de que as taxas de juros nos EUA podem aumentar em março. Dessa forma, os mercados ficaram no limite devido às condições monetárias reduzidas.
No pregão da tarde, o Índice mais amplo de ações do Morgan Stanley (MSCI) da Ásia-Pacífico fora do Japão caiu 0,9%. Enquanto isso, a Austrália e o Nikkei do Japão perderam 1,1% e 1,3%, respectivamente.
Perspectivas sobre o mercado asiático
Durante a sexta-feira, as ações sul-coreanas caíram 1,4%. Isso aconteceu após o Banco Central do país aumentar sua taxa benchmark em 1,25%, para 25 pontos base. Dessa forma, retornando aos seus níveis antes da pandemia.
O Índice blue-chip na China e o Índice Hang Seng em Hong Kong perderam 0,5%, e 0,9%, nessa ordem. O analista de mercado em Melbourne, Kyle Rodda, disse: “Neste momento, todo mundo está bastante nervoso. Pois a política rígida do Fed tem o potencial de pressionar tudo”.
No mercado de títulos, as notas do Tesouro de 10 anos renderam 1,720%. Sendo assim, encerraram significativamente abaixo das máximas de dois anos de segunda-feira. Isso deixou claro a preferência dos investidores pela dívida do governo sobre a tecnologia de risco e aumento das ações. No momento, o Banco do Japão (BOJ) está discutindo quando começará a aumentar as taxas de juros, elevando os rendimentos dos Títulos do Governo Japonês (JGB) e do iene.
Oscilações do mercado
O rendimento do JGB de cinco anos atingiu -0,015%. Esse foi seu nível mais alto desde que o BOJ implementou taxas negativas em janeiro de 2016. Recentemente, o iene foi negociado a 113,70 após atingir o seu nível mais alto em relação ao dólar em três semanas e meia.
Houve uma queda de 0,1%, para 94,638 no Índice do dólar. Isso aconteceu após ele atingir uma baixa de dois meses devido a alta do euro de dois meses no valor de US$1,1482.
Nos mercados de commodities, o ouro subiu 0,3% para US$1.827 a onça, embora ainda estivesse 0,3% abaixo da alta de janeiro em US$1.831.
Os futuros do petróleo caíram devido à expectativa de que Washington irá intervir em breve na queda dos preços, ainda acima de US$80 por barril. Enquanto isso, os surtos da Covid-19 afetaram a demanda na China.
O petróleo Brent permaneceu estagnado em US$84,49 por barril. Por fim, o petróleo dos EUA declinou 18 cents, sendo comercializado a US$81,95.
