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Política de Covid zero da China foca em gastos do consumidor

Segundo especialistas, a estratégia de Covid zero da China para conter a pandemia tem um impacto maior nos gastos dos consumidores do que dos produtores. Os analistas estão ficando receosos com a economia da China, já que as autoridades locais implementaram restrições mais rígidas de viagem. Além disso, outro fator relevante são os lockdowns para conter a disseminação da Ômicron. Na terça-feira, o Goldman Sachs, grupo financeiro multinacional, reduziu sua previsão de crescimento anual. Por outro lado, os analistas estavam preocupados com o impacto nos gastos do consumidor da China.

De acordo com Ting Lu, economista-chefe da China no Nomura, devido à alta infecciosidade da Ômicron, os custos da política de zero Covid da China estão crescendo enquanto as vantagens diminuem. Ele destacou que o setor hoteleiro ainda precisa retornar aos níveis encontrados antes da pandemia. 

A China implantou quarentenas e restrições de viagens desde o início da pandemia em 2020. Após uma redução no primeiro trimestre, o país se tornou a única grande economia a crescer em 2020.

Impacto na economia

A economia chinesa enfrenta vários obstáculos, desde o aumento dos preços das commodities até a contenção do setor imobiliário do país. Porém, os dados econômicos mostram que a manufatura continua firme.

De acordo com Yue Su, economista-chefe do The Economist Intelligence Unit, as fabricantes na China são menos afetadas pelas restrições nas cidades, uma vez que elas estão localizadas em parques industriais, onde os funcionários residem em dormitórios.

 



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