A política cambial rigorosa na Nigéria
O Banco Central da Nigéria (CBN, sigla em inglês) tem uma política cambial rigorosa. Segundo especialistas, esse foi o regime mais desafiador para as empresas no ano passado.
O diretor Executivo do Centro para a Promoção de Empresas Privadas (CPPE), Dr. Muda Yusuf, falou sobre isso na sexta-feira. Ele citou que o regime cambial do Banco Central afetou seriamente a economia nigeriana durante o ano de 2022.
Além disso, Muda acredita que esse sistema foi uma das principais razões pelas quais a economia do país não teve bom desempenho no ano passado. Afirmou também, que apesar do Banco Mundial, economistas e cidadãos terem aconselhado e até mesmo solicitado ao Banco Central da Nigéria para ajustar sua política cambial, o CBN não cedeu e como resultado, a economia sofreu.
Segundo Muda, só quem se desloca com dinheiro de um lugar para outro conseguiu se beneficiar dessa política.
A Nigéria enfrentou muitos problemas no ano passado, incluindo depreciação cambial, custo de transporte, custo de energia, mercados de câmbio, insegurança e fatores externos.
As reservas cambiais do Quênia subiram para US$ 7,5 bilhões
O jornal queniano de Wall Street informou recentemente que as reservas cambiais do país subiram para 925,6 bilhões de xelins (US$ 7,537 bilhões) em 2022.
Vale observar que o Fundo Monetário Internacional (FMI) desembolsou 81,7 bilhões de xelins, causando o rally. No entanto, o Banco Central do Quênia anunciou que as reservas cobririam apenas as necessidades de importação do país por 4,22 meses.
Ainda assim, o desembolso do Fundo Monetário Internacional empurrou as reservas cambiais do Quênia acima do limite de importação obrigatório de aproximadamente quatro meses em mais de um mês pela primeira vez. Dessa maneira, segundo analistas, isso vai sustentar a posição externa do país.
Por fim, o FMI anunciou recentemente que o crescimento provavelmente convergiria para cerca de 5,5%, enquanto a inflação provavelmente ficaria em torno de 5% no médio prazo.
