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Platina subirá 80% nos próximos 5 anos para US$ 2.000 a onça

 

A platina, o metal precioso com o pior histórico dos últimos anos, pode recuperar seu nível de anos atrás. A crescente demanda por este metal pela indústria automobilística, oferta reduzida e sua importância como matéria-prima para a produção de hidrogênio em novos motores significa que seu preço pode exceder US$ 2.000 por onça nos próximos cinco anos.

Depois de ter caído em 19 de março, a platina está sendo negociada atualmente a US$ 1.118 a onça, bem abaixo do ouro. O declínio geral dos metais preciosos nesse momento levou-a a fechar a sessão em apenas US$ 593 a onça, o menor valor dos últimos 18 anos.

Em 4 de março de 2008, o metal fechou na London Bullion Market Association (LBMA) em nada menos que US$ 2.273 a onça, multiplicando o preço do ouro quase 2,5 vezes.

No entanto, tudo indica que estamos no início de uma nova fase de alta para a platina, que pode se tornar o principal metal precioso nos próximos anos.

De acordo com Neal Froneman, CEO da maior mineradora de platina do mundo, Sibanye Stillwater, o preço do metal pode subir mais de 80% nos próximos quatro ou cinco anos, graças à recuperação econômica global e problemas de fornecimento.

 

Porque a platina está ganhando tanta atenção

A demanda por metais do grupo de platina se recuperou para níveis semelhantes aos anteriores à pandemia. No caso da platina, seu preço dobrou em relação ao mínimo registrado em março passado.

Uma das chaves tem sido a recuperação da indústria automobilística na China, a maior do mundo, que usa a platina na fabricação de catalisadores para reduzir as emissões poluentes dos veículos.

De acordo com Froneman, a platina apenas começou a ser apreciada, e essa tendência continuará. Não há razões pelas quais o metal não seria negociado a US$ 2.000 a onça, e provavelmente acima desse número.

Segundo a Bloomberg, a opinião do CEO da Sibanye deve ser levada em conta. Há quatro anos, ele foi criticado pelo preço excessivo pago pela aquisição da mineradora de paládio dos EUA, Stillwater. Desde então, o preço do paládio quase quadruplicou, permitindo que a mineradora sul-africana retomasse o pagamento de dividendos e o pagamento da dívida.

No caso da platina, sua decolagem pode ser consequência do aumento de seu uso para a produção de células de combustível de hidrogênio. Além disso, alguns fabricantes chineses e norte-americanos já estão experimentando a substituição de paládio pela platina para fabricar catalisadores para carros movidos a gasolina. Isso como resultado do elevado preço que o paládio atingiu no mercado.

O CEO da Sibanye Stillwater não é o único otimista sobre o futuro da platina. Georgette Boele, analista de metais preciosos do banco holandês ABN Amro, acredita que o metal pode chegar a US$ 1.500 a onça em 2022.

 

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