Petróleo e ouro estão em queda

Na manhã de segunda-feira, o petróleo caiu na Ásia. Joe Biden, presidente dos EUA, está sob pressão para liberar suprimentos da Reserva Estratégica de Petróleo (SPR, sigla em inglês) devido ao aumento do preço da gasolina.

Os futuros do petróleo Brent caíram 0,89%, para $81,44 por barril. Ao passo que os futuros do petróleo West Texas Intermediate declinaram 0,90%, para $78,97 por barril.

Charles Schumer, líder da maioria no Senado dos EUA, pediu a Biden que liberasse o petróleo da SPR no fim de semana. A Casa Branca tem debatido como lidar com o aumento da inflação. Algumas autoridades defendem o uso da reserva estratégica ou a suspensão das exportações dos EUA. Porém, o diretor do Conselho Econômico Nacional da Casa Branca declarou: “O presidente deixou claro que todas as opções estão sobre a mesa e estamos de olho na situação”.

Depois que o petróleo atingiu sua maior alta em sete anos em outubro, os traders prestaram atenção para ver se os EUA liberariam suprimentos da SPR. O pedido de Biden à Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus Aliados (OPEP+), para aumentar a produção de petróleo mais rapidamente também não foi considerado.

Porém, alguns investidores acreditam que, além de recorrer a SPR, os EUA têm outras opções, embora limitadas. Uma dessas opções é um aumento da taxa de juros e uma redução das restrições às exportações de petróleo iraniano. O Irã seria a solução mais rápida com o impacto mais significativo a longo prazo. Como resultado do aumento da oferta, os preços cairiam.

Ouro em queda

O metal amarelo teve uma queda na Ásia na manhã de segunda-feira. Isso fez com que ele recuasse de uma alta de mais de cinco meses estabelecida na sessão anterior.

Houve uma queda nessa commodity de 0,51%, para US$1.859,05 a onça,  permanecendo bem acima do nível de US$1.800. Já o dólar declinou ligeiramente no mesmo dia, mas permaneceu perto de sua maior alta em 16 meses.

Os investidores ainda pensam sobre as pressões inflacionárias. No domingo, Neel Kashkari, presidente do Federal Reserve Bank (Fed) de Minneapolis, afirmou que espera que uma inflação mais alta continue nos próximos meses. No entanto, o Fed não deve reagir exageradamente à alta inflação, pois provavelmente será temporária.

Enquanto isso, Janet Yellen, secretária do Tesouro dos EUA, afirmou que controlar a Covid-19 no país é fundamental para reduzir as pressões inflacionárias. Na terça-feira, os EUA divulgarão dados de vendas no varejo.

A inflação na zona do euro pode cair mais lentamente do que o esperado. Isso devido, em parte, aos problemas contínuos da cadeia de abastecimento. Porém, dois formuladores de políticas do Banco Central Europeu alertaram que o Banco Central não deve reagir de forma exagerada.

O Banco da Inglaterra espera ser o primeiro grande Banco Central a aumentar as taxas de juros. Todavia, o período de aumento (dezembro ou no início de 2022) dividiu as opiniões.