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Petróleo deve cair pela segunda semana consecutiva 

As preocupações com a diminuição da demanda chinesa e os potenciais aumentos futuros das taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed) fizeram com que o petróleo desistisse dos ganhos no início da sexta-feira e caminhasse para uma segunda perda semanal. 

Além disso, os casos de COVID-19 aumentaram na China, que segundo fontes, está tentando desacelerar as importações de petróleo bruto de alguns exportadores. Enquanto isso, as esperanças de uma desaceleração dos aumentos agressivos das taxas nos EUA foram frustradas por comentários de algumas autoridades do Fed nesta semana.

Com esse cenário, a partir de agora, os drivers de preço de alta estão em falta. No entanto, com o embargo da União Europeia (UE) ao petróleo russo chegando em menos de três semanas, os preços do petróleo podem terminar o ano em alta. 

Atualmente, o petróleo Brent caiu 7 centavos, ou 0,1%, para US$ 89,71 por barril. Já o petróleo West Texas Intermediate (WTI) nos Estados Unidos subiu 9 centavos, ou 0,1%, para US$ 81,73. 

Dessa forma, ambos os índices estão indo para uma segunda perda semanal, sendo que o Brent deve cair mais de 6,12%, enquanto o WTI deve cair 8,123%.

No entanto, desde agosto, o prêmio dos futuros do Brent nas proximidades sobre o carregamento de barris em seis meses caiu para US$ 4,28 por barril, sinalizando uma diminuição nas preocupações com a oferta.

Ao mesmo tempo, as preocupações com a recessão dominaram esta semana, apesar da proibição iminente de 5 de dezembro do petróleo russo pela União Europeia e do aperto da oferta da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (OPEP +). 

Por fim, o Fed deve aumentar as taxas em 50 pontos-base em sua reunião de política monetária de 13 a 14 de dezembro, após quatro aumentos consecutivos de 75 pontos-base.



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