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Petróleo caiu abaixo de US$ 80 o barril

O petróleo caiu abaixo de US$ 80 o barril em Londres após investidores avaliarem as perspectivas para a demanda global em meio a preocupações com a melhora da economia.

Atualmente, o petróleo bruto está perto de onde estava antes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (OPEP+) anunciar cortes radicais na produção no início deste mês. 

Além disso, a piora nos lucros das refinarias nas últimas semanas deixou as empresas considerando taxas de refino mais baixas, e os indicadores no mercado asiático de petróleo bruto continuaram a cair.

Os preços também avançaram nos mercados financeiros esta semana, com os futuros de ações dos EUA flutuando na quarta-feira e as ações recuando na Europa. 

Ao mesmo tempo, um grupo da indústria dos EUA informou que houve uma grande queda nos estoques de petróleo em todo o país, acrescentando alguma positividade ao petróleo no início do dia.

Os investidores assistirão aos relatórios desta semana, inclusive sobre empregos nos EUA, antes da reunião de política do Federal Reserve (Fed) em maio. Vale notar que várias das maiores empresas de petróleo do mundo, incluindo a Exxon Mobil e a Chevron, devem divulgar os resultados do primeiro trimestre na sexta-feira e comentar a melhora do setor.

Enquanto isso, os ministros da Bulgária, Romênia, Hungria e Eslováquia assinaram um memorando de entendimento com seus homólogos do Azerbaijão para continuar o fornecimento de gás natural do Azerbaijão para a União Europeia.

O memorando foi assinado para encorajar a cooperação entre os operadores relevantes do sistema de transporte de gás, Bulgária, Romênia, Hungria e a Companhia Estatal de Petróleo da República do Azerbaijão (SOCAR).

Em julho de 2022, a Comissão da União Europeia (UE) assinou um documento de entendimento sobre uma negociação estratégica no campo da energia com o Azerbaijão. O seu objetivo é dobrar o fornecimento de gás ao mercado da UE até 2027.

Toda essa movimentação se deve ao fato da UE estar procurando diversificar suas fontes de energia além do gás russo em meio à guerra militar de Moscou.



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