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Petróleo cai à medida que os estoques dos EUA sobem

Dados da indústria mostraram que os preços do petróleo caíram. Isso ocorreu devido ao temor de que os estoques de petróleo dos EUA subissem mais do que o esperado e que um ressurgimento de casos de COVID-19 na China, um grande importador, apertasse a demanda pelo combustível.

Dessa forma, os preços do petróleo Brent perderam 9 centavos, ou 0,1%, para US$ 95,27 por barril às 0727 GMT. Enquanto isso, os futuros de petróleo WTI caíram 20 centavos, ou 0,2%, para US$ 88,71 por barril e na terça-feira, os benchmarks caíram cerca de 3%.

De acordo com fontes do mercado citando estimativas do Instituto Americano de Petróleo, o estoque de petróleo bruto nos Estados Unidos, maior economia do mundo, aumentou cerca de 5,6 milhões de barris na semana encerrada em 4 de novembro. 

Além dos cortes de oferta em andamento pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (OPEP+), o fornecimento de petróleo russo deve cair à medida que o embargo da União Europeia ao petróleo bruto e produtos processados ​​da Rússia entrar em vigor.

Vale lembrar que em reação à invasão na Ucrânia pela Rússia, a União Europeia proibirá as importações de petróleo russo a partir de 5 de dezembro e produtos petrolíferos russos até 5 de fevereiro. 

Além disso, devido a fundamentos mais pessimistas, a China provavelmente não turbinará os aumentos na demanda por petróleo. De acordo com o Standard Chartered, um dos maiores negócios petrolíferos da China, estima-se que o consumo interno do país tenha diminuído em mais de 1 milhão de barris por dia até o momento. Importante ressaltar que isso contrasta fortemente com a previsão da Administração de Informações sobre Energia (EIA, sigla em inglês) que com base em seu relatório de outubro previu um declínio de apenas 32.000 barris por dia para todo o ano.



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