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Petróleo cai enquanto investidores acumulam lucros

Na sexta-feira, os preços do petróleo caíram após terem atingido as máximas de sete anos esta semana. Os investidores obtiveram lucros depois de um aumento nos estoques de petróleo e combustível nos EUA. No entanto, o sentimento geral permaneceu otimista devido à oferta restrita e as preocupações geopolíticas.

Às 07:47 GMT, os futuros do petróleo Brent caíram 1,1% (US$1,00), para US$87,38 por barril. Em seguida, esses futuros declinaram 3%, a maior queda desde o dia 20 de dezembro. No dia anterior, o benchmark mundial havia atingido US$89,50 por barril, sendo o seu nível mais alto desde outubro de 2014.

Os futuros do petróleo West Texas Intermediate (WTI) nos EUA perderam 1,4% (US$1,16), fechando em US$84,39 por barril. O futuro já havia caído 3,2%, considerada sua maior queda desde o dia 20 de dezembro. A recente alta nos preços do petróleo parecia ter atingido o seu auge na quinta-feira, com o petróleo Brent e o petróleo WTI finalizando o pregão com pequenas perdas. Porém, ambos os benchmarks ganharam mais de 10% este ano e estão caminhando para um quinto ganho semanal consecutivo.

Um aumento inesperado nos estoques de petróleo dos EUA levou os investidores a serem lucrativos.

Segundo a Administração de Informações sobre Energia dos EUA (EIA, sigla em inglês), os estoques de gasolina no país aumentaram 5,9 milhões de barris. Dessa forma, o aumento foi de 5,9 milhões de barris, considerado o seu nível mais alto desde fevereiro de 2021. Vale salientar que o país é o maior consumidor de petróleo do mundo.

OPEP+

Na semana passada, houve um aumento de 515.000 barris nos estoques de petróleo, superando assim, as expectativas da indústria.

A EIA também reportou uma ligeira queda nos trabalhos em refinarias, indicando uma menor demanda de petróleo.

O sentimento foi afetado devido à queda dos mercados de ações em meio ao receio que Fed aumente as taxas este ano.

Esta semana, as preocupações com a oferta de petróleo cresceram depois que o grupo Houthi do Iêmen atacou os Emirados Árabes Unidos, que é o terceiro maior produtor da OPEP+. A Rússia, segundo maior produtor de petróleo do mundo, disponibilizou tropas perto da fronteira com a Ucrânia, aumentando assim as preocupações sobre uma possível invasão.

Na quarta-feira, a Agência Internacional de Energia (IEA, sigla em inglês) previu que a oferta de petróleo irá superar a demanda, pois alguns produtores planejam bombeá-lo em uma quantidade recorde. Em contrapartida, a demanda permanece estável, apesar da disseminação da Ômicron.

 

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