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Petróleo cai com recorde de novos casos de Covid-19 na Índia

 

Os preços do petróleo caíram quase US$ 1 em 26 de abril. Isso ocorreu por temores de que o aumento das infecções por coronavírus na Índia diminua a demanda de combustível no terceiro maior importador de petróleo do mundo. Além disso, um aumento antecipado da oferta da OPEP+ também elevou a pressão.

Como sabemos, a Índia e o Japão são o terceiro e quarto maiores importadores de petróleo bruto do mundo. Os novos casos de Covid-19 da Índia bateram um recorde de alta pelo quinto dia na segunda-feira. Com isso, países como Reino Unido, Alemanha e Estados Unidos  prometeram enviar apoio médico urgente para ajudar a combater o vírus.

De acordo com o analista do Commerzbank, Eugen Weinberg, o mercado tende a se concentrar em más notícias da Índia e do Japão no momento. Dado que estes são os países onde o número de novas infecções por Covid-19 aumentou acentuadamente. Por consequência, isso está provocando a imposição de maiores restrições de mobilidade.

O petróleo Brent recuou 89 centavos, o que equivale a 1,4%. Ele foi negociado a US$ 65,22 o barril às 0846 GMT. Além disso, o petróleo bruto West Texas Intermediate (WTI) dos EUA diminuiu 87 centavos, ou 1,4%, e foi negociado a US$ 61,27 o barril. Ambos os benchmarks caíram quase 1% na semana passada.

 

OPEP+ deve aliviar restrições de produção de petróleo a partir de maio

As vendas totais de gasolina da Índia chegaram a aproximadamente 747.000 BPD em março. Agora, a consultoria FGE prevê que a demanda de gasolina na Índia cairá 100.000 barris por dia (BPD) em abril. Além de mais de 170.000 BPD em maio.

A demanda por diesel quando em cerca de 1,75 milhão de BPD representa quase 40% das vendas de combustível refinado na Índia. Porém, a FGV anunciou que ela pode cair 220.000 BPD em abril e 400.000 BPD em maio.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados discutirão a política de produção em uma reunião esta semana. Ainda assim, a maioria dos analistas assume que irá adiante com sua decisão de aliviar as restrições de produção a partir de maio.

A OPEP+, em reunião no início de abril, concordou em aliviar os meios de produção em 350.000 barris por dia (BPD) em maio. Enquanto isso, é provável que eles diminuam os meios de produção em 350.000 BPD em junho e mais 400.000 BPD ou mais em julho.

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