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Petróleo cai 2% após negociações com o Irã 

 

Os preços do petróleo caíram cerca de 2% na quinta-feira. Isso aconteceu após a renegociação do acordo nuclear com o Irã iniciar, o que acredita-se ser, o estágio final. Dessa forma,  potencialmente liberando mais suprimentos de petróleo bruto. Ainda assim, as tensões entre a Rússia, o principal exportador de energia do mundo, e o Ocidente refletem no cenário mundial. 

Conforme Stephen Brennock, da corretora PVM Oil:  “O mercado de petróleo está preso em um cabo de guerra entre o alívio das sanções iranianas e as tensões Russia-Ucrânia”.

Os futuros do Brent caíram US$ 1,91, ou 2,0%, para US$ 92,90 por barril. Enquanto isso, o petróleo bruto WTI nos Estados Unidos perdeu US$ 1,97, ou 2,1%, para US$ 91,69. Ambos os benchmarks subiram para seus níveis mais altos desde setembro de 2014 no início desta semana. Além disso, ambos continuarão a enfrentar atraso extremo nos próximos meses. Sendo assim, se tornando uma estrutura de mercado na qual os contratos rápidos são mais caros do que os contratos a prazo, que indica escassez de oferta.

De acordo com o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, os EUA estão “em meio aos estágios finais” das negociações indiretas com o Irã para salvar um acordo de 2015 que limita as atividades nucleares de Teerã.

Além disso, com um novo acordo potencialmente no horizonte, a Coreia do Sul anunciou na quarta-feira que havia realizado negociações sobre a retomada das importações iranianas de petróleo bruto e o descongelamento dos fundos iranianos. Anteriormente, a Coreia do Sul era um dos principais compradores asiáticos de petróleo de Teerã.

No entanto, os temores de uma invasão russa da Ucrânia continuam a apoiar os mercados de petróleo devido à potencial interrupção do fornecimento de energia. Entretanto, a Rússia negou qualquer intenção de invadir seu vizinho.

Teste de Estresse Climático

De acordo com Liu Guiping, vice-governador do banco central, os bancos da China enfrentam riscos crescentes de inadimplência. Isso acontece em decorrência ao aumento dos custos relacionados ao clima em indústrias intensivas em carbono, como energia térmica, aço e cimento.

No ano passado, o Banco Popular da China concluiu a primeira fase dos testes de estresse climático em 23 bancos centrais. Sendo assim, concentrou-se na possibilidade de que os setores fossem obrigados a pagar por suas emissões de carbono. A China, o maior emissor mundial de gases de efeito estufa que aquecem o clima, tentou colocar um preço no carbono, dessa forma,  lançou um esquema nacional de comércio de emissões no ano passado.

Vale enfatizar que mais de 2.000 usinas a carvão estão participando do esquema. para mais,  os custos de conformidade esperam aumentar à medida que mais indústrias, incluindo cimento e aço, se juntam a ele.

O preço da licença para cada tonelada de carbono é inferior a 60 yuans (9,48 dólares); no entanto, analistas preveem que pode subir para 200 yuans nos próximos anos.

Apesar dos esforços da China para fazer a transição para energia mais limpa, suas instituições financeiras continuaram a apoiar combustíveis fósseis. Desse modo, elas fornecem empréstimos e serviços de subscrição para construir novas usinas a carvão.

 

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