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Petróleo mais baixo em meio a novas restrições na China

O petróleo caiu enquanto investidores avaliavam o compromisso reafirmado da China com ações anti-Covid rigorosas. Além disso, o dólar se fortaleceu antes das eleições de meio de mandato nos EUA. 

Dessa forma, os futuros do West Texas Intermediate (WTI) caíram para US$ 91 o barril depois de cair mais de 1% na primeira sessão da semana, quando a China confirmou seu compromisso com o Covid Zero, que inclui limitações e bloqueios de movimentos que prejudicam a demanda. Além disso, na segunda-feira, o maior importador de petróleo do mundo registrou mais de 7.000 casos domésticos do vírus, o maior total diário em mais de seis meses.

Com esse cenário, o petróleo caiu mais de um quarto de sua alta sazonal como uma recessão global. Vale notar que o aperto da política monetária e o fortalecimento do dólar norte-americano pesaram sobre os preços. Além de tudo, traders de petróleo estão de olho nas novas restrições de fluxo da Rússia a partir de dezembro e nos efeitos de um corte de oferta da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) a partir deste mês.

Por outro lado, de acordo com analistas e fontes da indústria na China, os embarques de diesel, gasolina e combustível de aviação podem chegar a 6 milhões de toneladas em novembro, o maior desde os primeiros dias do COVID-19 em abril de 2020.

Segundo as previsões da Wood Mackenzie, JLC e Refinitiv, as exportações de diesel podem chegar de 1,8 milhão a 2,2 milhões de toneladas no mês, a maior desde junho de 2021. Assim como, os lucros de refino mais que triplicaram na Ásia este ano.

Limite de preço da UE para o gás natural

O braço executivo da União Europeia (UE), a Comissão,  informou que um teto de preço para as importações de gás não é a melhor solução para conter os custos de energia em meio ao problema cada vez mais profundo do custo de vida do bloco.

No entanto, os países membros, incluindo Itália, Grécia, Polônia e Bélgica, propuseram um teto de preço para todas as importações de gás. Dessa forma, a Comissão inicialmente recusou o conceito, mas depois decidiu discuti-lo com os líderes dos países membros.

Vale ressaltar que as deliberações se arrastaram por semanas, sem nenhuma decisão tomada. Então, de acordo com as possibilidades que estão sendo consideradas pela UE, se alguma for alcançada, provavelmente não conterá um teto de preço nas importações. 

Além disso, houve uma sugestão que os participantes chamaram de corredor dinâmico de preços para o gás importado nas negociações do mês passado, e a Comissão sugeriu que poderia estar disposta a aceitar esta opção.

Outra questão é que o grupo que apóia um teto de preço do gás inclui mais da metade dos estados membros da UE. Logo, será difícil persuadi-los a adotar formas alternativas de gerenciamento de crises, entre elas a compra conjunta de gás e a redução da demanda, que parecem estar entre as melhores.



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