Ouro em baixa enquanto petróleo atinge alta de 13 meses

Na Ásia, o ouro esteva em alta na manhã de hoje, 18 de fevereiro, mas pairou perto de sua baixa de dois meses. Isso porque a demanda por ouro foi amortecida pelo fortalecimento do dólar americano, junto com o progresso da recuperação econômica global após o impacto do coronavírus.

Os futuros do metal amarelo subiram 0,54%, fechando em US$ 1.782,40; a platina e o paládio também foram impulsionados. Enquanto isso, a prata manteve-se estável.

Dados positivos dos EUA divulgados durante a noite apoiaram as barras para encerrar a quinta sessão consecutiva de perdas em 17 de fevereiro. Além disso, as principais vendas no varejo cresceram 5,9% no mês de janeiro, em relação ao crescimento de 1% nas previsões do Investing.com e à queda de 1,8% registrada em dezembro.

Por outro lado, o Federal Reserve dos EUA divulgou a ata de sua reunião de política de janeiro em 17 de fevereiro, na qual foi exposta a disposição do banco central para continuar sua política monetária acomodatícia a fim de apoiar a recuperação econômica dos EUA.

No entanto, após seu maior ganho anual em dez anos em 2020, o ouro caiu mais de 6% em 2021 impulsionado pelo progresso nos programas de vacinação da Covid-19 e pela perspectiva de mais estímulos dos EUA.

Onda de frio no Texas ocasiona alta de preços do petróleo

Enquanto isso, os preços do petróleo tiveram um rali na quinta-feira, atingindo uma alta de 13 meses, pois as preocupações de que a rara onda de frio no Texas poderia interromper a produção de petróleo bruto dos EUA levaram a novas compras.

O Brent crude aumentou 56 centavos, ou 0,9%, fechando em US$ 64,90, apesar de ter atingido US$ 65,62 no início da sessão, sua maior alta desde 20 de janeiro de 2020.

Os contratos futuros do West Texas Intermediate (WTI) subiram 46 centavos, ou 0,8%, para US$ 61,60 o barril, depois de subirem mais cedo para US$ 62,26, nível inédito desde 8 de janeiro de 2020. Assim, analistas acham que o WTI poderia testar o nível de US$ 65.

Ambos os benchmarks subiram cerca de US$ 1 na quarta-feira e aumentaram quase 6% desde o fechamento na última quinta-feira.

Analistas dizem que, com as esperanças de mais estímulos econômicos dos EUA e distribuições mais amplas da vacina de coronavírus, é provável que os preços do petróleo permaneçam no território de alta.