Os pares EURUSD e GBPUSD ainda estão sob pressão do dólar

Analisando o gráfico – EURUSD

Durante a sessão asiática, o euro se fortaleceu em relação ao dólar após uma retirada na sexta-feira. Nesse dia, o sentimento sobre o Federal Reserve (Fed) dos EUA aumentar a taxa de juro de referência de forma mais rápida cresceu, impulsionando novamente a moeda americana. Várias pessoas influentes do mercado financeiro comentaram sobre seis ou sete aumentos este ano,  algumas delas mencionaram um crescimento de 0,5% em março. Desde o início das negociações desta noite, o euro aumentou 0,07%, sendo negociado a 1,14160 dólares.

Cenário de alta:

• Precisamos de uma nova consolidação positiva e que o suporte atinja 1,14000.
• Temos suporte nas médias móveis MA20 e MA50 na zona entre 1,13000 – 1,13500.
• Em seguida, voltaremos à zona em 1,15000, enquanto a linha de tendência superior cria uma nova pressão.
• Uma quebra acima aumenta o otimismo de alta e nos leva para a próxima zona de resistência em 1,16000.

Cenário de baixa:

• Necessitamos manter a atual consolidação negativa, além de precisarmos voltar à zona de suporte entre 1,13000 – 1,135000.
• Uma quebra abaixo nos levará à próxima zona de suporte potencial em 1,12000, lá testaremos a mínima do ano passado.

Analisando o gráfico – GBPUSD

O par GBP/USD encontrou um empecilho na média móvel MA200, teve o seu preço congelado em 1,37480 e terá uma retirada em 1,36650. É possível que esse par alcance um melhor suporte no gráfico.

Cenário de alta:

• Precisamos de uma nova consolidação positiva para testar novamente a média móvel MA200.
• Nossa principal meta é o nível psicológico em 1,40000. Uma quebra acima desse nível irá estimular o cenário de alta, tendo como nossa próxima meta 1,38000, que é a alta de outubro.

Cenário de baixa:

• Necessitamos manter essa consolidação negativa, que nos tiraria da média móvel MA200. Além disso, nos levaria para o próximo suporte em 1,36000.
• Na zona em torno de 1,35000, encontraremos suporte na média móvel MA20.
• Caso ela não resista, iremos para a próxima zona em 1,34000.
• Dependendo da pressão de baixa, não poderemos descartar o suporte em 1,32000, que é o suporte de dezembro de 2021.

Visão geral do mercado

Notícias britânicas 

Segundo os dados do site imobiliário Rightmove, em janeiro, os preços das casas no Reino Unido aumentaram em um ritmo mais rápido desde 2016. O motivo para esse crescimento foi o maior número de vendedores chegando ao mercado e o aumento no número de pesquisas feitas por possíveis compradores.

Após um aumento de 6,3% em dezembro, os preços das casas subiram 7,6% em janeiro, quando comparado ao ano anterior. Esta foi a maior taxa anual de aumento de preços registrada pela Rightmove desde maio de 2016. 

De acordo com o Rightmove, os preços da demanda aumentaram em janeiro, embora os dados deste mês correspondam a uma queda incomum ocorrida em janeiro do ano passado. O número de compradores que pesquisaram imóveis foi 15% maior do que no mesmo período do ano passado.

Tim Bannister, diretor da Rightmove’s Property Data, disse: “É claro que as tendências que definiram o mercado em 2021 também ocorrerão este ano. Ao sabermos disso, vemos os primeiros sinais de um mercado mais equilibrado em 2022”.

Notícias da União Europeia

Segundo os dados finais do Istat, maior produtor de informação estatística da Itália, divulgados na segunda-feira, a inflação dos preços ao consumidor no país subiu em dezembro, de acordo com previsões iniciais. Conforme estimado, a inflação dos preços ao consumidor passou de 3,7% em novembro para 3,9% em dezembro.

Segundo previsto anteriormente, os preços ao consumidor subiram 0,4% ao mês. O núcleo da inflação, que exclui a energia e os alimentos não processados, passou de 1,3% no mês anterior para 1,5%. Após uma queda de 0,2% em 2020, os preços médios ao consumidor cresceram 1,9% em 2021. O núcleo da inflação passou de 0,5% para 0,8% em 2020.