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OPEP+ adia reunião para dar mais tempo para negociações

Fontes do Ministério da Energia do Cazaquistão afirmaram que os participantes do processo de negociação decidiram adiar a reunião da aliança entre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP +) por dois dias. A reunião dos ministros que seria realizada hoje, foi passada para quinta-feira. O objetivo é permitir mais discussões sobre a produção de barris de petróleo a partir de 1º de janeiro.

Os ministros da OPEP encerraram uma reunião nessa segunda-feira. Eles tiveram considerações contrárias sobre o nível de bombeamento a partir de 2021, enfrentando assim dois cenários divergentes: um focado na segunda onda da pandemia e outro em vacinas contra a Covid-19.

Uma decisão a esse respeito deveria ser tomada nesta terça-feira por parte da aliança OPEP+. Ainda assim, na ausência de consenso e negociação, a data final da decisão passou para quinta-feira.

Os mercados esperam que o grupo mantenha o corte de oferta de 7,7 milhões de barris por dia, pelo menos durante o próximo trimestre. A redução da oferta está em vigor desde agosto e terminaria em 31 de dezembro, em conformidade com um acordo fechado em abril.

O acordo visava limitar o bombeamento de petróleo por dois anos com um plano em fases. A primeira fase durou de maio a julho, e envolveu a retirada de 9,7 milhões de BPD do mercado, representando cerca de 10% do suprimento mundial. Desde então, o grupo moderou o corte para os atuais 7,7 milhões de BPD. A terceira e última etapa estava prevista a partir de 1º de janeiro, na qual uma nova moderação, de até 5,7Mb/d, seria aplicada até abril de 2022.

Há um consenso relativo dentro da OPEP

O ministro iraniano do petróleo, Bijan Zanganeh, afirmou que, embora alguns membros tenham estado relutantes em continuar com o corte atual, houve um consenso relativo dentro da OPEP para estender sua validade.

Ele também apontou que a Rússia e o Cazaquistão tinham dúvidas. Precisamente, este último prefere o aumento previsto, pelo menos nos três primeiros meses.

Por outro lado, não há consenso entre Emirados Árabes Unidos, Rússia e Arábia Saudita. Os Emirados Árabes Unidos exigem que, antes de prorrogar o corte, todos os países participantes cumpram plenamente sua parte do compromisso. Ao mesmo tempo, Moscou prefere restaurar a produção a partir de janeiro, e Riade, capital de Arábia Saudita, insiste gradualmente em uma extensão de três meses das atuais restrições de bombeamento.



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