O dólar ganhou terreno
O dólar subiu na quinta-feira, estendendo seus ganhos em relação ao dia anterior. Dessa maneira, os investidores esperavam afrouxamento nas estatísticas trabalhistas e de inflação dos EUA. Além disso, isso pode implicar em uma pausa nos aumentos das taxas dos EUA e enfraquecer a moeda após meses forte.
Enquanto isso, o euro EUR-EBS caiu 0,27%, para US$ 0,9858. Isso ocorreu após a divulgação da ata sobre a reunião do mês passado do Banco Central Europeu revelar que os formuladores de políticas estavam preocupados que a inflação pudesse ficar presa em níveis excepcionalmente altos.
Ao mesmo tempo, a libra caiu 0,6%, enquanto o dólar se manteve estável em relação ao iene japonês e ao franco suíço.
Já os mercados de câmbio, após um terceiro trimestre tumultuado, não conseguiram estabelecer uma direção clara esta semana. Assim, o dólar inicialmente caiu contra a maioria das principais moedas antes de recuperar terreno. No entanto, o índice do dólar subiu 0,34%, caindo de uma alta de 20 anos de 114,78 no final de setembro.
Os mercados cambiais estão atualmente sendo influenciados por mudanças nas expectativas sobre quão agressivamente os Bancos Centrais, particularmente o Federal Reserve, aumentariam as taxas de juros.
Uma preocupação crucial é se eles deixarão de se concentrar apenas na inflação e aumentar as taxas agressivamente para levar em consideração a desaceleração do crescimento econômico e, portanto, aumentar as taxas com mais cautela.
Isso significa que os espectadores acompanharão de perto o relatório de empregos de sexta-feira e as estimativas de inflação da próxima semana nos Estados Unidos.
Além disso, os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA, que haviam subido no início do dia, permaneceram inalterados na quinta-feira.
Outras moedas
O dólar australiano caiu 0,5% em US$ 0,6455, apesar do aumento inesperadamente suave de 25 pontos base da Austrália.
Enquanto isso, a coroa norueguesa e o dólar canadense superaram a maioria dos rivais, enquanto moedas como o euro e a libra sofreram.
Por fim, os preços mais elevados da energia teriam uma influência significativamente mais direta no orçamento da região europeia, devido à sua maior interdependência.
