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O Bitcoin será afetado pela nova variante da Covid-19?

Na sexta-feira, o mercado financeiro experimentou quedas. Isso aconteceu após preocupações com a nova variante da Covid-19.

Até o momento, o Bitcoin (BTC) caiu 2%, para perto de $57.800. Enquanto isso, os futuros do Índice S&P 500 declinaram 1,3%. Já o Índice Morgan Stanley (MSCI) da Ásia-Pacífico perdeu 1,8%. As commodities estavam sendo negociadas em queda. Dessa forma, os preços do petróleo em ambos os lados do Atlântico caíram mais de 2%. De outro lado, os ativos resistentes ao risco, como o iene e os títulos do Tesouro dos EUA, estão crescendo.

Aversões ao risco surgiram após uma nova variante da Covid-19 ser descoberta em Botswana, África do Sul e Hong Kong. Pois, pelo que tudo indica, ela pode ser resistente às vacinas. E, caso isso seja verdade, muitos países irão impor novamente a quarentena, afetando assim a economia.

A queda do BTC no mercado tradicional indica que ela ainda não foi aceito como um porto seguro.

Em caso de uma nova quarentena, as interrupções na cadeia de suprimentos podem agravar, aumentando a inflação

Segundo o JPMorgan Chase, a valorização do BTC em outubro ocorreu devido ao aumento nas expectativas de inflação. Para mais, as criptomoedas são a prova de inflação, o que é positivo para o trader.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) dos EUA está em uma alta de três anos. Um novo aumento no IPC pode fazer com que o Federal Reserve (Fed) remova as medidas de estímulo mais rapidamente. Mas, para isso, ele deve colocar a inflação acima do crescimento. Isso pode levar à deflação dos preços dos ativos.

Depois que o IPC dos EUA ficou acima do esperado, as preocupações sobre o aumento antecipado das taxas de juros do Fed cresceram. Portanto, o BTC permaneceu vulnerável à política de aperto do Fed, caindo rapidamente no dia 10 de novembro.

Segundo as atas da reunião de novembro do Fed divulgadas na quarta-feiras, as autoridades iriam aumentar as taxas de juros mais cedo.

Na quinta-feira, as criptomoedas foram negociadas em alta, indicando uma possível quebra da resistência em $60.070. Isso confirmará a dupla quebra inferior no gráfico de 4 horas. Porém, o medo sobre a nova variante da Covid-19 afetou a movimentação.

Valor da transação do Bitcoin ultrapassou a do PayPal

Calculado em dólares , o volume de transações processadas pela rede BTC superou o Paypal. Em termos de valor de mercado, a maior rede de criptomoedas descentralizada do mundo pode ultrapassar até mesmo a MasterCard em 2026.

Segundo o relatório, em 2021 a rede BTC processou US$489 bilhões por trimestre, bem acima dos US$302 bilhões do Paypal. Em apenas 12 anos de existência, o BTC gerenciou 27% dos US$1,8 trilhão trimestrais da Mastercard e 15% dos US$3,2 trilhões da Visa.

Três fatores podem fazer a rede BTC chegar ao nível das duas maiores gigantes de cartão de crédito em termos de volume total de transações processadas:  

  • Número total de transações; 
  • Quantidade média de BTC enviada por transação; 
  • Aumento no preço da criptomoeda.

Porém, o relatório não encontrou dados atuais indicando que o número médio de BTCs enviados por transação está aumentando.

Vale ressaltar que, essa tendência pode mudar no futuro. Todavia, com base no volume atual, um aumento no valor para US$245.000 tornaria o BTC rival da MasterCard. Alguns analistas disseram que esse tipo de movimentação de preço pode ser mais provável do que aumentar o volume de negócios.

Para alguns analistas, os preços do BTC não devem chegar a níveis comparáveis ​​aos da MasterCard. Se você considerar o valor médio anual da moeda, ela poderá atingir a MasterCard até 2060. Porém, considerando a taxa de crescimento atual em 2021 como um indicador, ela poderá alcançar a MasterCard em 2026.

A rede BTC é relativamente nova. Mas, isso não a impediu de alcançar altos volumes de transações em comparação com a MasterCard e o Paypal. 

População do Uzbequistão poderá realizar negociações com criptomoedas 

Agora, os cidadãos do Uzbequistão poderão usar criptomoedas para realizar negociações. Isso se tornou possível devido a mudanças nas regras que regem o câmbio desses ativos digitais no país. Antes, o país permitia apenas a venda das moedas digitais. Porém, com novos regulamentos é permitida a emissão e listagem de tokens.

Os uzbeques agora negociarão moedas digitais em bolsas de criptomoedas licenciadas no país. Isso se tornou possível depois que a Agência Nacional de Gerenciamento de Projetos (NAPM, sigla em inglês) revisou recentemente as regras relacionadas às transações locais de criptomoedas.

O Forklog citou um decreto emitido pelo chefe da NAPM. Segundo a lei, os cidadãos do Uzbequistão podem comprar, vender e cambiar criptomoedas. 

Em 2018, o país legalizou as transações com criptomoedas. Porém, no final de 2019, o governo proibiu a população de comprá-las. O regulador explicou o motivo por trás da alteração na lei. Ele disse que a população mudou a forma como investe em criptomoedas. Além disso, ela se tornou mais equilibrada quando o assunto é ativos digitais.

A NAPM proíbe a listagem de tokens inseguros nas bolsas locais. Ela especifica que o regulamento definiu o token como uma unidade de conta protegida por uma propriedade tangível, usada para atrair investimentos.

As autoridades de Tashkent geralmente mantêm um pensamento positivo em relação às criptomoedas. Em janeiro de 2020, elas anunciaram planos para estabelecer uma pool de mineração nacional. Além disso, também planejam criar um vale de blockchain, incluir isenções de impostos sobre criptomoedas e estabelecer o seu câmbio. 

A Uznex, plataforma de negociação de ativos digitais operada pela empresa coreana Kobea Group, foi lançada no final do mesmo mês. Porém, os países da Ásia Central ainda proíbem o uso de criptomoedas para pagamento de bens e serviços.

 

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