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Numenta estudou cérebro humano para aprimorar criação de IA

 

A inteligência artificial já mudou a história da tecnologia. Ela oferece inúmeras possibilidades, muitas ainda por descobrir. Ainda assim, a IA já está integrada com sucesso no mundo da tecnologia, e os cientistas continuam trabalhando em seu desenvolvimento.

O objetivo principal é construir máquinas que pensem. Embora o cérebro humano ainda seja um mistério em muitos aspectos, a ideia é criar IAs que funcionem como ele. Entretanto, alguns pesquisadores questionam o quão perto a inteligência artificial e a biológica devem se assemelhar uma à outra.

Inicialmente, cientistas estavam apenas tentando construir inteligências artificiais para que seus processos de tomada de decisão e sistemas de armazenamento de informações funcionassem da mesma maneira que os humanos parecem pensar. No entanto, hoje, a ciência tem muito mais conhecimento e compreensão de redes neurais profundas, o que faz com que pesquisadores estabeleçam novos desafios.

Para alguns, criar uma IA melhor significa resolver os mistérios do cérebro humano e da neurologia. Além disso, quando se trata de inteligência artificial, os cientistas não consideram todas as abordagens de aprendizado de máquina da mesma forma. Esse é um ponto muito importante, considerando que em algumas áreas como medicina, neurociência, biotecnologia, genômica, ciências da vida etc., a precisão pode impactar diretamente a saúde e a segurança humana.

A Nature Communications publicou um novo estudo recentemente, onde analisou as vantagens do deep learning (DL) em comparação com o padrão machine learning (SML) em pesquisas cerebrais. Segundo os pesquisadores, seus achados enfatizam a presença de não linearidades nos dados de neuroimagem. O DL pode explorá-los para gerar melhores representações discriminatórias para caracterizar o cérebro humano.

Cientistas estão se esforçando para criar máquinas que pensem como pessoas

 

Criar uma máquina que pensa e sente como um humano tem sido o objetivo final da IA por um longo tempo, e algumas empresas já avançaram bastante nesse sentido. Os japoneses usam robôs para várias tarefas e alguns deles agem decididamente como humanos. No entanto, ainda são máquinas, e a distância entre eles e nós é bastante óbvia.

Jeff Hawkins, neurocientista e empreendedor de tecnologia, dedica-se a levar a IA a um novo nível. Ele está especialmente interessado em como os cérebros humanos funcionam e acredita que, ao estudá-los, ele pode ajudar a criar uma tecnologia de IA superior.

Hawkins atualmente dirige a Numenta, uma empresa de pesquisa em neurociência situada no Vale do Silício. Ele está estudando o neocórtex junto com sua equipe, por conta de esta ser a parte do cérebro responsável por tudo que os humanos associam com inteligência.

A Numenta alcançou uma série de avanços nos últimos anos nesse campo, mas recentemente mudou seu foco de cérebros humanos para inteligência artificial. Os pesquisadores estão aplicando o que aprenderam sobre inteligência biológica a máquinas agora. Graças aos novos conhecimentos adquiridos, Hawkins e sua equipe podem ter sucesso na criação de IAs que se assemelhem mais ao cérebro humano do que máquinas anteriores.

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