Notícias do Mercado e gráficos para 28 de outubro de 2019
Olá investidores! Abaixo estão as mais recentes atualizações do gráfico forex. Aprenda com as análises fornecidas e aplique as posições recomendadas para sua próxima ação. Bom dia e Boa Sorte!
USD/JPY
Espera-se que o par se mova mais baixo nos próximos dias após uma série de velas fracas. O Japão assinou vários acordos comerciais à medida que o país entre em transição para uma nova era chamada “Reiwa” ou “Beautiful Harmony”. Em 22 de outubro, a coroação do imperador Nahurito marca a acessão do novo monarca. Isto após a assinatura do acordo bilateral do país com os Estados Unidos na primeira semana de outubro. O país ratificou também o pacto comercial da borda do pacífico, o CPTPP (Parceria Abrangente e Progressiva Trans-Pacífica), este ano. Isto após o Acordo de Livre Comércio UE-Japão, que se tornou a maior zona comercial do mundo. À medida que o Japão amplia sua influência na Europa e Ásia, os EUA estão encolhendo na Europa, Ásia e Oriente Médio. Além disso, os aliados asiáticos, Japão e a Coreia do Sul, estão atualmente envolvidos em uma guerra comercial. Isto diminuirá também o poder da América no Ocidente.
USD/CAD
O par continuará a mover-se mais baixo nos próximos dias em torno de uma importante linha de suporte. O primeiro ministro canadense, Justin Trudeau, foi reeleito, na recente eleição canadense. Tanto Trudeau quanto o presidente dos EUA, Donald Trump, enfrentam pressão política em meio à vários problemas envolvendo seus nomes. O PM Trudeau foi acusado de interferir no caso SNC-Lavalin, que foi considerado ilegal pela Constituição canadense. O presidente Trump, por outro lado, estava passando por inquérito para um impeachment. Isto após sua ligação para o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, na qual ele pediu que o governo investigasse Joe Biden. Biden era o ex-vice-presidente e possível candidato à presidência. Trump está buscando a reeleição na eleição presidencial de 2020. O VP Mike Pence está pedindo apoio para ratificar o NAFTA (Acordo de Livre Comércio da América do Norte). A ratificação está entre as várias promessas de Trump em sua campanha de 2016.
AUD/USD
Prevê-se que o par irá revisitar sua mínima anterior após não ter conseguido sair de uma linha importante de resistência. A Austrália está sob pressão dos Estados Unidos. Recentemente, a América pediu ao país para banir a gigante de telecomunicações chinesa, Huawei. Isto após os EUA e o Reino Unido pedirem à Austrália para se juntar à coligação no Estreito de Hormuz. Os EUA também querem que o país apoie as sanções dos EUA à China. Isso enfraqueceu o relacionamento da Austrália com a China, seu maior parceiro comercial. Isso resultou no país entrando em uma recessão técnica pela primeira vez em 27 anos. Agora, o presidente Trump está pressionando o primeiro-ministro Scott Morrison para ajudar o país a investigar as raízes da interferência russa em 2016. Espera-se que isso atinja o relacionamento EUA-Austrália. Mas analistas políticos estão analisando a possibilidade de a Austrália diminuir sua dependência dos Estados Unidos. A Austrália planeja construir seu próprio arsenal nuclear.
EUR/GBP
Espera-se que o par continuará seu movimento descendente em torno de sua mínima de 5 meses. O futuro da União Europeia, e da Europa como um todo, é incerto. Apenas (4) dias restam antes do Reino Unidos sair do bloco. Entretanto, o Reino Unido não chegou ainda à uma decisão, se irá estender o Brexit ou sairá da UE. Em 16 de outubro, o PM britânico Boris Johnson e a presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Junker, concordaram com um projeto do acordo. A aprovação tanto do Reino Unido quanto do parlamento da UE é necessária para finalizar o acordo. No entanto, os parlamentares fizeram um movimento sem precedentes que forçou o primeiro-ministro britânico a enviar uma carta aos líderes da UE. Sob a carta, havia um pedido para prorrogar o Brexit até 31 de janeiro. Caso a extensão tenha sido aprovada, será a terceira vez que o Reino Unido solicita a extensão. O Reino Unido estava originalmente previsto para sair do bloco em 29 de março passado.
