Notícias do Mercado e Gráficos para 24 de junho de 2019

Olá, operadores! Abaixo estão as últimas atualizações de gráfico forex das sessões da segunda-feira. Aprenda com a análise fornecida e aplique as posições recomendadas ao seu próximo passo. Bom dia e boa sorte!

USD/CNH

O par foi visto se recuperando de uma linha de suporte, enviando o par mais abaixo em direção às suas altas anteriores. Os EUA colocaram na lista negra cinco grupos de supercomputadores chineses antes das negociações comerciais, afirmando que eles representam uma ameaça à segurança nacional e excluindo-os de tecnologia americana crítica. A decisão poderia complicar as negociações entre os dias 28 e 29 de junho de 2019, durante a Cúpula dos Líderes do G20 em Osaka, entre o presidente Donald Trump e seu colega chinês, Xi Jinping, para diminuir a disputa comercial entre as duas maiores economias do mundo. Trump impôs tarifas de 25% sobre US$ 250 bilhões em importações chinesas e está se preparando para atingir outros US$ 300 bilhões, ampliando os impostos de importação para praticamente tudo que a China envia para os Estados Unidos. A China retaliou com tarifas sobre produtos dos EUA. Vale ressaltar que durante a Cúpula de Líderes do G20 em 2018, em Buenos Aires, os dois (2) líderes concordaram com uma trégua comercial.

USD/TRY

Esperava-se que o par se recuperasse da linha de suporte do canal de tendência de alta depois que terminasse a formação “Cup and Handle”. As repercussões da relação entre os Estados Unidos e a Turquia podem ser o início da intervenção dos EUA no país. A oposição da Turquia desferiu  um forte golpe no presidente Recep Tayyip Erdogan ao ganhar o controle de Istambul, o centro político do país, em uma eleição presidencial re-executada, entregando uma mensagem dos eleitores descontentes com seu controle cada vez mais forte sobre o poder. Ekrem Imamoglu, do Partido Republicano do Povo (CHP), obteve 54,21% dos votos, uma margem de vitória muito maior do que a sua vitória apertada há três meses. O resultado anterior foi anulado após os protestos do Partido AK, de raízes islâmicas, de Erdogan, que afirmou haver irregularidades generalizadas na votação. A decisão de refazer a votação foi criticada por aliados ocidentais e causou alvoroço entre os opositores que disseram que a democracia da Turquia estava sob ameaça.

EUR/NZD

O par continuará seu movimento de alta depois de encontrar um forte suporte de uma grande linha de suporte. Após a vitória do Partido Popular Europeu (EPP) da Alemanha durante a recente eleição parlamentar européia, a aliança franco-alemã consolidou sua liderança dentro da União Europeia. A forte presença da Alemanha e da França e a iminente saída do Reino Unido da União Europeia poderiam causar problemas para a Nova Zelândia, depois que ela assinou um acordo comercial pós-Brexit com o Reino Unido, mantendo suas relações comerciais com a UE. A proposta de integração das British Commonwealths, conhecida como CANZUK (Canadá-Austrália-Nova Zelândia-Reino Unido), forçará a União Europeia a reagrupar sua influência em países que mantêm uma relação comercial existente com eles para impedir que o Reino Unido forme uma aliança política.

AUD/NZD

O par foi visto caindo ainda mais nos dias seguintes para completar o padrão “Descending Triangle”. A relação entre a Austrália e a Nova Zelândia estava em seu nível mais baixo, depois que o segundo país mudou sua política externa de ser dependente dos aliados ocidentais para alguém que é neutro em questões globais. A Austrália deu o primeiro passo para se afastar da Nova Zelândia depois que ela propôs a mudança de seus cidadãos com raízes kiwi de volta para a Nova Zelândia. Agora a Nova Zelândia está tomando providências para retaliar a Austrália, depois que a primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, criticou a especulação de que Jon Venables, o notório assassino infantil britânico, poderia se estabelecer em seu país. A mídia britânica relata que Venables, hoje com 36 anos de idade, poderia ser transferido para a Nova Zelândia para começar uma nova vida. A Austrália e o Canadá também foram discutidos como possíveis destinos, mas Ardern é a primeira líder a responder aos relatos.