Notícias do Mercado e Gráficos para 17 de maio de 2019

Olá, operadores! Abaixo estão as últimas atualizações de gráfico forex das sessões da sexta-feira. Aprenda com a análise fornecida e aplique as posições recomendadas ao seu próximo passo. Bom dia e boa sorte!

EUR/JPY

O par continuará em queda nos próximos dias depois que ele não conseguiu se recuperar de uma grande linha de suporte. Hoje, 17 de maio, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que alguns veículos e peças importados representam uma ameaça à segurança nacional dos EUA, mas adiou uma decisão por até 6 (seis) meses quanto a impor tarifas, para permitir haver mais tempo para negociações comerciais com a União Europeia e o Japão. Isso ocorreu após a negociação fracassada entre os Estados Unidos e a China, que resultou na imposição de 10% de tarifas adicionais a US$ 200 bilhões em mercadorias chinesas, enquanto a China retaliou com tarifas de 25% sobre US$ 60 bilhões em produtos americanos. No entanto, as relações comerciais da UE e do Japão podem ignorar a ameaça do presidente Trump após a ratificação do acordo de livre comércio UE-Japão, que se tornou a maior zona comercial do mundo, e com o Japão aderindo à “aliança de multilateralismo Franco-Alemã”.

USD/CAD

O par não conseguiu sair de uma grande linha de resistência, enviando o par para a linha de suporte mais próxima. Após a disputa comercial com o rival dos Estados Unidos, a China, o presidente americano, Donald Trump, tomou medidas para aliviar as tensões com seus aliados, suspendendo impostos de importação sobre o aço e o alumínio canadense e mexicano e adiando as tarifas sobre automóveis que teriam prejudicado o Japão e a União Europeia. Ao remover as tarifas sobre metais do Canadá e do México, o presidente Trump retirou uma barreira importante para um pacto comercial norte-americano que sua equipe negociou no ano passado. Os EUA apresentaram o USMCA (Estados Unidos-México-Canadá) como um substituto ao NAFTA (Acordo de Livre Comércio da América do Norte). Como parte do acordo de sexta-feira, os canadenses e mexicanos concordaram em descartar as tarifas de retaliação que eles impuseram aos produtos norte-americanos. Isso enfraquecerá a posição dos EUA em futuras negociações com países com os quais planeje travar uma disputa.

NZD/USD

O par foi visto continuando seu declínio acentuado e revisitando sua baixa de 8 meses da linha de suporte mais próxima. A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, criticou indiretamente o presidente dos EUA, Donald Trump, depois que o país conseguiu redigir uma uma lei que mudaria a legislação nacional de armamentos após o atentado à mesquita de Christchurch. Por meses, a Nova Zelândia foi vista afastando sua política externa da Austrália, enquanto o país tenta estabelecer seu próprio nome na comunidade internacional. A política da PM Ardern conquistou o coração da comunidade muçulmana, o que aumentou ainda mais a influência do país no exterior. No entanto, apesar do reconhecimento que o país está recebendo, ele ainda não é autossuficiente e precisará dos Estados Unidos, da Austrália, da China e do Reino Unido para sustentar sua economia. Além disso, o país depende de seus aliados para se proteger em termos militares.

AUD/JPY

Esperava-se que o par revisitasse sua baixa anterior do início do ano, depois que ele não conseguiu manter a linha de suporte médio do canal de tendência de baixa. A Austrália e o Japão foram duas (2) potências regionais da Ásia-Pacífico e ambos lideraram o pacto de comércio da orla pacífica, o CPTPP (Acordo Abrangente e Progressivo para a Parceria Transpacífico). No entanto, os dois (2) países seguiram caminhos diferentes, com a Austrália assinando um acordo comercial pós-Brexit com o Reino Unido, enquanto o Japão assinou a ratificação do Acordo de Livre Comércio UE-Japão, que se tornou a maior zona comercial do mundo. Além disso, o Japão e o Canadá aderiram à “aliança do multilateralismo” liderada pela Aliança Franco-Alemã. A Austrália entrou recentemente em recessão pela primeira vez em 27 anos e há pouco votou nas eleições federais australianas, nas quais se esperava que o primeiro-ministro em exercício, Scott Morrison, continuasse sendo o primeiro-ministro.