Negociação de Futuros: Petróleo Vacila com Alta Demanda de Oferta

Na terça-feira, os preços do petróleo oscilam em sua mínima desde janeiro. Ao mesmo tempo, a crescente oferta e a demanda estagnada dos EUA em meio à desaceleração econômica manteve os mercados sob pressão.

Além disso, a negociação de futuros do petróleo Brent front-month caiu para US$ 60,50. A referência internacional para os preços do petróleo esteve 13 centavos ou 0,2% menor no último ajuste.

A negociação de futuros do petróleo West Texas Intermediate (WTI) americano estava cotada a US$ 51,62 por barril. Ele caiu 6 centavos ou 0,1% no fechamento da última sessão.

Além disso, tanto o Brent quanto o WTI caíram ao seu nível mais baixo desde janeiro. E um impulso nos estoques de petróleo dos EUA e uma produção recorde, à medida que a desaceleração econômica global começa a atingir a demanda de energia.

Na semana até 31 de maio, a produção de petróleo bruto dos EUA subiu para um recorde de 124.4 milhões de barris por dia (bpd). Além disso, aumentou em 1.63 milhão de bpd desde maio de 2018, de acordo com a Energy Information Administration (EIA).

E, ao mesmo tempo, o petróleo comercial dos EUA aumentou 6.8 milhões na semana até 31 de maio. Atualmente, está em 483.26 milhões de barris, sua maior alta desde julho de 2017.

O analista sênior da corretora de futuros OANDA, Alfonso Esparza, declarou: “O aumento da produção americana está mais do que compensando os esforços da OPEP+, e se somarmos o efeito negativo que uma guerra comercial poderia ter na demanda de energia, o resultado é de preços mais baixos”.

A OPEP+ é o clube produtor, dominado pelo Oriente Médio, da Organização dos Países Exportadores de Petróleo, incluindo produtores não afiliados, como a Rússia. E para animar o mercado, eles têm restringido o suprimento de petróleo desde o começo do ano.

Crescimento Econômico Global

Além do petróleo, o crescimento econômico global no ano passado teve uma queda tardia. Mas começou a se recuperar no início de 2019. Mas agora um analista alertou sobre a ameaça ao crescimento novamente.

Além disso, a Morgan Stanley articulou: “Dados recentes sugerem que a recuperação nascente estagnou em meio às tensões comerciais e uma dupla queda é provável”.