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Mineradora Core Scientific entra com pedido de falência 

A Core Scientific, uma das maiores empresas de mineração de criptomoedas dos Estados Unidos, entrou com pedido de proteção contra falência do Capítulo 11 na manhã de quarta-feira.

Isso ocorre após um ano de alta nos preços da energia e queda nos preços das criptomoedas.

A Core Scientific minera moedas que exigem prova de trabalho, como Bitcoin. Dessa forma, o processo envolve o fornecimento de eletricidade para data centers em todo o país com computadores especializados. Além disso, para esse processo acontecer são necessários equipamentos caros, conhecimento especializado e muita eletricidade.

Quando a Core abriu o capital por meio de um Veículo de Aquisição de Propósito Especial (SPAC) em julho de 2021, sua capitalização de mercado havia crescido de US$ 4,3 bilhões para US$ 78 milhões. No entanto, o preço das ações caiu mais de 98% no ano passado.

Com esse cenário, os detentores de ações ordinárias da empresa declararam anteriormente em um comunicado de outubro que poderiam sofrer uma perda total de seu investimento. Porém, o acordo fechado com os detentores de notas conversíveis da Core deve evitar que os detentores de ações ordinárias percam tudo se o ambiente de negócios para Bitcoin melhorar.

Importante notar que um dos clientes da Core era o credor de criptomoedas Celsius, que pediu concordata em julho. Essa pressão sobre o balanço patrimonial da Core causada pelo perdão das dívidas da Celsius durante seu processo de falência é mais uma ilustração do efeito contagioso do setor cripto este ano.

Outros casos:

A Core não é a única empresa com dificuldades. A Marathon Digital Holdings, divulgou uma exposição à Compute North de US$ 80 milhões quando entrou com pedido de concordata no Capítulo 11. A Compute North é uma empresa que oferece infraestrutura e serviços de hospedagem para mineração cripto.



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