Mercado FX instável antes das notícias da guerra comercial

O mercado FX está longe de um início tranquilo esta semana enquanto os traders aguardam em silêncio as novas atualizações sobre a guerra comercial entre os EUA e a China.

Frente ao iene japonês, o dólar estava ligeiramente mais alto em 108,81 ienes.

Frente ao euro, estava em US$ 1,1062, recuperando-se de uma mínima mensal de US$ 1,0989 que ocorreu na quinta-feira.

Enquanto isto, a libra britânica ganhou 0,2% para uma máxima de duas semanas a US$ 1,2929.

O aumento ocorreu após o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, ter dito que as apostas do Partido Conservador nas eleições de dezembro prometeram apoiar seu acordo com o Brexit.

O índice dólar dos EUA, que mede a força do dólar frente à outras importantes moedas, estavam em baixa em 97,905. Este número é o nível mais fraco do índice desde 07 de novembro.

Em outros lugares, o Aussie foi cotado 0,2% mais baixo em 0,6808 frente ao dólar. O Reserve Bank of Australia irá divulgar as minutas de sua reunião de política na terça-feira. Por sua vez, o ECB, divulgará suas minutas nesta quinta-feira.

O mercado FX aguarda as atualizações sobre a guerra comercial

Enquanto isto, o CNY continuou fraco frente ao dólar em 7,0112.

O Banco Popular da China cortou as taxas de juros durante seu acordo de recompra reverso de sete dias. Esta foi a primeira vez desde outubro de 2015.

Atualmente a China está tentando impulsionar a confiança do empresário no país após os resultados dos dados econômicos fracos da semana passada.

Além disso, os traders têm ainda que ver qualquer grande atualização nas negociações da guerra comercial entre os EUA e a China.

A mídia estatal da China, Xinhua, reportou que a vice-premier, Liu He, conversou com o Secretário de Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin.

Ele falou também com o Representante do Comércio dos EUA, Robert Lighthizer, sobre um acordo comercial da fase um por telefone durante o final de semana.

A reportagem disse que os dois lados tiveram “discussões construtivas” sobre “as principais preocupações de cada um.”

Ao mesmo tempo, sinais positivos vieram do Conselheiro Econômico da Casa Branca, Larry Kidlow. Na última sexta-feira, Kudlow disse que os EUA e a China estavam perto de um acordo.