Mars House: primeira casa digital vendida como NFT

Mars House é a primeira casa digital em NFT (token não fungível) do mundo. O novo proprietário pagou 288 Ether, o equivalente a US$ 514.557,79, pela propriedade virtual.

A casa foi projetada em maio de 2020 pela artista digital, Krista Kim, fundadora do movimento Techism. A Mars House tem intuito de gerar uma atmosfera tranquila e de cura. Assim, a artista desenhou uma estrutura composta de luz. Além disso, conta com acompanhamento musical de Jeff Schroeder, do The Smashing Pumpkins.

Ademais, o dono da casa digital receberá arquivos 3D para carregar em seu “Metaverso”. Ou seja, numa extensão virtual do nosso mundo. Dessa forma, será possível comprar terrenos virtuais, bem como negociá-los.

A Mars House existirá por um período ilimitado como NFT. Além disso, representará um movimento artístico para a humanidade através do poder da tecnologia digital.

Como lembrete, um NFT é um token digital único que verifica efetivamente autenticidade, bem como propriedade. Além disso, ele é criptografado com a assinatura do artista no blockchain, um livro razão digital usado para criptomoedas como Bitcoin.

Estamos falando de uma espécie de certificado virtual. Assim, esta unidade de dados sobre o blockchain representa arquivos digitais. Entre eles, arte, áudio e vídeo. Bem como, pode assumir a forma de JPEG, GIF etc.

Mars House não é o primeiro ativo vendido como NFT

Os usuários têm a oportunidade de viver e interagir no Metaverso através de seu avatar digital. Por causa disso, as pessoas estão dispostas a pagar não só por casas digitais, mas também outros produtos. Desse modo, há um mercado de ativos digitais, como moda e acessórios aí.

O caso da primeira casa digital como NFT do mundo mais uma vez destacou a importância dos NFTs. Nesse mesmo sentido, o CEO do Twitter, Jack Dorsey, já havia vendido o primeiro tweet publicado em 2006. Ele usou NFTs para vendê-lo por US$ 2,9 milhões.

Igualmente, a Mars House não foi a primeira obra de arte a ser vendida como NFT. Esse papel foi do artista Beeple, que vendeu seu trabalho em leilão. A obra atingiu o valor de US$ 69 milhões em 11 de março. Como resultado, Beeple tornou-se um dos artistas vivos mais caros até hoje.

Outro caso é o da Gucci. A marca também lançou vendas de calçados digitais pelo preço de centenas de dólares.