Lapso imobiliário chinês em meio ao problema da Evergrande

Na terça-feira, o aumento nas preocupações sobre as falhas em incorporadoras imobiliárias chinesas enfraqueceu o sentimento do investidor. 

A nova classificação de crédito começou a cair, enquanto a incerteza sobre o futuro da Evergrande na China é o principal problema. A empresa tentou aumentar o fluxo de caixa com a venda de ativos. Ela encontra uma das maiores reestruturações de dívidas da China, já que deve mais de US$350 bilhões. Em setembro, a empresa deixou de fazer pagamentos de cupons.

Uma possível falência e destruição de um dos maiores tomadores de empréstimos da China estão gerando preocupações sobre os riscos de transmissão para o setor imobiliário chinês.

Na segunda-feira, a Evergrande pediu uma pausa nas negociações de suas ações enquanto esperava por um anúncio sobre uma principal transação. 

A Evergrande Property Services Group também exigiu um atraso no que se refere a uma potencial oferta geral de divisões e ações da empresa.

O Global Times (apoiado pela China) disse que a Hopson Development comprou uma participação de 52% no negócio imobiliário, sendo mais de HK$45 bilhões, o equivalente a $5,2 bilhões. 

No entanto, essas informações são provenientes de fontes não seguras na mídia.

Tal instituição se recusou a comentar antes de um anúncio oficial. Além disso, as negociações de suas ações continuaram suspensas até terça-feira.

Enquanto os investidores esperavam a aprovação do negócio, a Sinic Holdings (uma incorporadora chinesa) se tornou a última empresa a sofrer com uma queda em sua classificação, já que as ações do setor pareciam sob pressão.

Impacto no mercado

A Evergrande pode obter cerca de US$5 bilhões com a sua participação acionária declarada, enquanto suas vendas podem cobrir pagamentos de títulos offshore. 

Esta companhia tem um título de 2 bilhões de dólares com $550 milhões em cupons de títulos.

Analistas dizem que ao apresentar o seu potencial, a Evergrande ainda está tentando cumprir as suas obrigações. 

Em um comunicado, a incorporadora imobiliária chinesa Fantasia Holdings disse que avaliaria a influência do não pagamento nas finanças da empresa.