Insatisfação do consumidor é a mais baixa em 10 anos

A atual pandemia da COVID-19 mostrou muitas fraquezas nos sistemas econômicos em todo o mundo. O mercado de ações sofreu muito, mesmo com os esforços para sustentá-lo e alimentar a economia. Além disso, os americanos parecem estar bastante desapontados com o atual estado da economia. Provavelmente, isso pode criar mais insatisfação e ter um efeito espiralado na economia.

Podemos ver a insatisfação que o consumidor médio sente por meio da pesquisa de opinião do consumidor. A Universidade de Michigan divulga os dados duas vezes por mês, perto do início e do fim. E enquanto julho parecia bastante sólido, considerando todos os aspectos, com uma pontuação de 81,2, o mês de agosto teve uma queda acentuada. A pontuação diminuiu 13%, terminando em 70,2. Podemos fazer uma comparação com abril do ano passado, no qual a insatisfação era ainda maior, em 71,8.

A principal força que impulsiona os resultados para baixos parece ser a preocupação com a variante Delta do coronavírus. Os consumidores estão incertos sobre futuros bloqueios, bem como sobre a segurança no emprego e o bem-estar econômico geral. As estatísticas atuais são as piores que a pesquisa mostrou desde o início de 2011. Porém, pode ser um pouco confuso para alguns o porquê das estatísticas serem ainda mais baixas do que no auge da pandemia.

Os especialistas acreditam que é porque os consumidores acham que foram enganados por um longo período. Os esforços da vacina prometiam retornar ao normal as atividades econômicas. Agora que a vacinação se espalhou de forma relativamente ampla e a situação piorou novamente, as pessoas se sentem inseguras. Onde esperavam um fim, agora há mais possibilidades das coisas desandarem. Isso vai além do emprego e afeta a saúde pessoal e familiar, bem como mudanças gerais no estilo de vida.