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A inflação na Romênia e na Sérvia

De acordo com o escritório de estatísticas da economia europeia, os preços ao consumidor na Sérvia aumentaram 15,1% em relação ao ano anterior em outubro. Assim como, o índice de preços ao consumidor (CPI, sigla em inglês) da Sérvia aumentou 1,0% em uma base comparativa mensal, após aumentar 1,9% em outubro.

Já as maiores altas de preços ocorreram nas categorias de alimentos e bebidas não alcoólicas (22,5%). Em seguida, aluguel, água e luz (18,4%) e restaurantes e hotéis (21,3%) em termos anuais.

Vale notar que os preços de hotéis e restaurantes aumentaram 1,7% na comparação mensal. Enquanto isso, os de alimentação e bebidas não alcoólicas aumentaram 1,2% e os de vestuário e calçados cresceram 1,3%.

Com esse cenário, o Banco Central da Sérvia elevou sua principal taxa de recompra em 50 pontos-base, para 5% na semana passada. Isso ocorreu em resposta às recentes preocupações inflacionárias.

Na Romênia, o Conselho Nacional de Estatística informou na terça-feira que a inflação dos preços ao consumidor aumentou para 16,76% no ano em novembro, de 15,32% no mês anterior, ficando acima das expectativas.

A inflação na Romênia será de 16,30% em média anual, bem acima da meta do Banco Central de 1,5% a 3,5%.

Em novembro, os preços aumentaram 1,25% em relação ao mês anterior, com destaque para os preços dos alimentos 1,54%, dos não alimentícios 1,03% e dos serviços 1,31%.

Governo suíço projeta queda da economia em 2023

Apesar de não haver escassez de energia causando perdas significativas de produção, o governo suíço espera que a economia do país cresça menos lentamente do que em 2019. No entanto, deve escapar de uma recessão, afirmou o governo na terça-feira.

Conforme previsto em setembro, a economia cresceria 2,0% este ano antes de desacelerar para 1,0% em 2023, segundo a Secretaria de Estado de Assuntos Econômicos (SECO).

A SECO informou em um comunicado que isso indicaria um desenvolvimento lento para a economia suíça, em vez de uma recessão profunda.

Vale lembrar que anteriormente, havia projetado que o PIB cresceria 1,1% em 2019. Porém, os cálculos, que foram modificados para levar em conta grandes eventos esportivos, foram baseados na ausência de quaisquer restrições de fornecimento de energia durante este inverno ou no próximo.

No entanto, com os preços do gás e da eletricidade tão altos, espera-se que a situação energética na Europa continue difícil, de acordo com a SECO. Além disso, o aperto da política monetária e a alta inflação externa devem reduzir a demanda.  

De acordo com a SECO em sua primeira projeção para 2024, quando a economia global se recuperasse e também a situação energética voltasse ao normal, o PIB aumentaria 1,6%.

De acordo com o departamento, a inflação suíça deve cair. Então, de uma previsão de 2,9% em 2022 para 2,2% no ano seguinte, antes de cair para 1,5% em 2024.

Por fim, devido à sua significativa indústria farmacêutica e baixo desemprego, a economia da Suíça tem estado historicamente entre as mais resilientes da Europa.



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