Criptomoeda Bitcoin impacta nas emissões de carbono

É difícil imaginar o mundo moderno sem Bitcoin e criptomoedas em geral, elas se tornaram inevitáveis. Tanto grandes empresas como a Tesla, quanto investidores individuais estão dispostos a comprar criptomoedas.

No entanto, os impactos climáticos chamam bastante a atenção. A eletricidade necessária para minerar Bitcoin e processar suas transações gera emissões reais de carbono iguais à quantidade emitida por Nova Zelândia ou Argentina. Esse é um fato que mostra a complexidade do problema. Uma transação de Bitcoin é equivalente à pegada de carbono de 735.121 transações com cartão Visa ou a 55.280 horas de assistindo YouTube. Além disso, quanto mais popular a cripto se torna, mais recursos seu ecossistema consome.

A maior gestora de dinheiro do mundo, a BlackRock, planeja avaliar todos os investimentos no futuro, em parte, quanto aos planos para enfrentar o desafio climático. Além disso, fez um grupo chamado Força-Tarefa para Divulgações Financeiras Relacionadas ao Clima, que está trabalhando na criação de um padrão global.

Como empresas estão lidando com a criptomoeda Bitcoin

Como visto a partir das informações acima, a maior criptomoeda do mundo consome muita eletricidade. Por causa disso, governos, bem como organizações privadas, estão trabalhando duro para salvaguardar o meio ambiente.

Não será fácil encontrar uma solução perfeita, em especial que satisfaça a quantidade de investimentos privados que vem sendo feitos no Bitcoin.

A Square, empresa de pagamentos por celular, já tem cerca de 5% de suas reservas de caixa nesta criptomoeda. Ela também é uma das empresas mais vocais na defesa do Bitcoin. Igualmente, a Guggenheim Partners é outra empresa financeira que já investe na cripto. Além disso, outras empresas também estão considerando se devem adicionar Bitcoin ao seu balanço patrimonial.

Uma das empresas que impulsionou o BTC foi a Tesla, que já colocou mais de US$ 1,5 bilhão de seu balanço na maior criptomoeda do mundo. A empresa também quer ajudar a reduzir as mudanças climáticas através de emissões de carbono mais baixas.

O problema das emissões de carbono pelo Bitcoin não é nenhum segredo, porém, até agora isso não teve efeito em seu preço.

Ainda assim, várias empresas estão trabalhando em algumas ideias contraintuitivas para tornar essa criptomoeda verde. Por exemplo, a Seetee, uma empresa de investimento envolvida com criptomoedas, planeja investir em operações de mineração de Bitcoin que transferem eletricidade remanescente ou intermitente sem demanda local estável para ativos econômicos usados em qualquer lugar. Assim, a empresa planeja construir usinas solares e eólicas em locais que possam não ser completamente adequados para a tecnologia, e usar a energia extra para minerar a maior criptomoeda do mundo.