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Imobiliária chinesa Evergrande segue no foco das manchetes 

O grupo chinês Evergrande está à beira da inadimplência e seus problemas financeiros estão se tornando rapidamente um problema para muitos. 

Na segunda-feira, as ações globais caíram e os investidores que antes ignoravam a situação, focaram no problema. 

Houve uma queda no Índice Hang Seng de Hong Kong de mais de 3%, na segunda-feira. As ações europeias também sofreram perdas. Nos EUA, o Dow Jones Industrial Average caiu mais de 600 pontos ou 1,8%. Já o S&P 500 caiu 1,7%. 

A Evergrande tem dívidas que não pode pagar. O grupo fez muitos empréstimos para financiar seu rápido crescimento. As operações da empresa cruzam-se com outras indústrias, incluindo produtos de gestão de fortunas e veículos elétricos. 

Ela possui uma dívida de juros de até então US$83,5 milhões, referente aos seus títulos do mês de março de 2022. O grupo também enfrentará um pagamento de US$42,5 milhões no dia 29 de setembro, relativo às suas notas de março de 2024. 

A gigante imobiliária tem atualmente cerca de US$300 bilhões em passivos e aproximadamente US$15 bilhões em dinheiro em caixa. Também possui uma grande rede de empréstimos. 

No dia 20 de setembro, a companhia deveria ter pagado os empréstimos bancários domésticos, pois era o prazo final. Na semana passada, autoridades na China alertaram os bancos que a Evergrande não cumpriria essas obrigações.

Há várias semanas atrás, a Fitch Ratings rebaixou o rating da China Evergrande para CC de CCC +, indicando que viu algum tipo de inadimplência. 

 Evergrande e investidores 

Se o China Evergrande Group falir, será um grande problema para o endividado setor imobiliário do país. Os problemas financeiros da empresa coincidem com uma desaceleração geral no mercado imobiliário da China. 

Se uma das maiores incorporadoras imobiliárias chinesas não puder pagar suas dívidas, seus credores, incluindo alguns dos maiores bancos da China, ficarão sob pressão. 

Tal cenário pode ser difícil para as empresas que precisam pegar dinheiro emprestado de bancos e mercados de títulos. 

Isso marcaria o início de uma crise financeira na China, podendo causar uma instabilidade mais ampla em nível internacional. 

Um cenário ruim, seria a quebra e liquidez total do grupo. 

O indicador mais importante para os investidores observarem nas próximas semanas serão os pagamentos de cupons dos títulos offshore da empresa. 

Eles seriam o gatilho mais provável para a inadimplência, de acordo com os analistas da empresa de serviços financeiros UBS. 

Algumas pessoas esperam que o governo do país resgate a China Evergrande Group de alguma forma. No entanto, o governo pode permitir que o grupo entre em colapso.

 

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