IEA estima investir US$4 trilhões em energia renovável
A Agência Internacional de Energia (IEA, sigla em inglês) considera um aumento de US$4 trilhões por ano nos investimentos até 2030. Principalmente em projetos e infraestrutura de energia limpa. A IEA acredita que é necessário atingir a meta de neutralidade de carbono em 2050, o que não é tão difícil quanto parece.
Na quarta-feira, a EIA publicou seu relatório anual. Ele se concentrou nos diferentes cenários de redução de emissões de carbono e seu impacto na temperatura e na saúde.
O relatório afirmava que, se atingirmos a neutralidade em 2050, poderíamos evitar 2,2 milhões de mortes prematuras por poluição em 2030. O número é 40% menor do que hoje.
A IEA considerou três cenários:
- Políticas atuais de redução de emissões efetivamente implementadas pelos governos
- Os compromissos de redução tornados públicos
- Aquele que permite a neutralidade do carbono em 2050
O primeiro cenário é o mais pessimista. Além disso, a temperatura global aumentará 2,6 graus Celsius em 2100 em relação à era pré-industrial. No segundo cenário, a temperatura cresce 2,1 graus. Somente no terceiro caso seremos capazes de limitá-lo a 1,5 graus.
Demanda global de petróleo pode cair 75%
Esse relatório não aborda profundamente a atual crise do preço da energia. Em vez disso, garante que o recente aumento tem a ver com vários fatores. Alguns deles seriam o aumento da demanda de energia, eventos meteorológicos e interrupções na cadeia de abastecimento.
A AIE sugere maior investimento em energias renováveis para diversificar a oferta de energia. Porém, ela esclarece que as fases de volatilidade dos preços não desaparecerão por completo.
Junto com esses US$4 trilhões por ano em investimentos, a agência prevê que a energia limpa criará empregos e atividade econômica. Além disso, pode ajudar a empregar trabalhadores dos setores de carvão ou petróleo.
Para mais, a EIA prevê que a demanda por petróleo bruto, base energética e econômica do século 20 pode cair pela primeira vez.
Atualmente, o mundo consome cerca de 100 milhões de barris por dia (bpd). Ademais, ele pode cair para 75 milhões em 2050 em um cenário médio. No cenário mais otimista, a demanda cairá para 25 milhões de bpd.
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