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Hong Kong deseja se tornar um hub de ativos criptográficos

Os reguladores declararam as ambições da cidade de ser um centro de ativos virtuais no início da Hong Kong FinTech Week. O governo informou que realizará consultas para permitir que investidores comuns invistam em plataformas regulamentadas. Além disso, acrescentou que está aberto a contemplar fundos negociados em bolsa (ETFs) de futuros de ativos virtuais.

No entanto, a ironia é que Hong Kong já era considerado um hub há alguns anos. Entretanto, a Comissão de Valores Mobiliários e Futuros (SFC, sigla em inglês) começou a analisar as empresas envolvidas. Dessa forma, as corretoras começaram a temer penalizações por listar tokens sem antes procurar aconselhamento jurídico em relação à jurisdição. Vale notar que as despesas em relação a isso são caras, com uma opinião legal custando até US$ 10.000 por token.

Dessa maneira, o regulador emitiu avisos de alavancagem e estabeleceu um método opt-in por meio do qual os provedores de serviços de ativos virtuais (VASP) podem obter licenças para negociar títulos e fornecer serviços de negociação automatizados. No entanto, apenas o BC Group, que opera a bolsa OSL, recebeu notícias animadoras e o HashKey Group recebeu autorização em princípio.

Uma nação, dois sistemas

A China proibiu o trabalho de empresas que fornecem serviços de criptomoeda. No entanto, os legisladores de Hong Kong alegaram que a cidade ainda opera sob o “princípio de uma nação, dois sistemas”, afirmando que a cidade faz parte da China, mas pode se autogovernar. 

De acordo com o diretor executivo do BC Group, Gary Tiu, Hong Kong criou “um conjunto bastante completo” de leis para empresas de criptomoedas licenciadas. Assim, a divisão de plataforma digital do grupo, OSL, levou mais de dois anos para obter licenças SFC e começar a negociar títulos e fornecer serviços de negociação automatizados. 



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