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Google planeja mudar política de rastreamento

 

Na quarta-feira, o Google publicou sua última orientação sobre a promessa de que não usaria novas formas de rastrear usuários individualmente pela internet.

Com isso, as ações da The Trade Desk caíram 8% na quinta-feira, e, no geral, caíram 20,4% após o fechamento de terça-feira. A empresa auxilia marcas e agências a atingir o público-alvo em dispositivos e formatos de mídia. Ela consegue competir com o Google em sua especialização, que é ajudar outras empresas a comprar anúncios online em sites.

A The Trade Desk também liderou a formação do Unified ID 2.0, que conta com endereços de e-mail como base para identificadores exclusivos e direciona anúncios para indivíduos que os usam. A empresa afirmou que o identificador é como uma alternativa superior aos cookies. No entanto, o Google planeja parar de suportá-los em seu navegador Chrome até 2022.

A Trade Desk compete por apenas uma parte do mercado de anúncios. Enquanto a maior parte do dinheiro dos profissionais de marketing vai para o Google e algumas de suas plataformas próprias, como YouTube e o mecanismo de busca, a empresa de Green não alcança esses mecanismos.

Houve muitas discussões sobre o lado ético do rastreamento de informações pessoais. Formuladores de políticas temem que as empresas estejam recebendo muitos detalhes e, potencialmente, poderiam usar essas informações para fins criminosos ou como um meio de controlar a população, entre outras preocupações envolvidas.

O próprio Google foi alvo de críticas no passado sobre acumular muita informação. No entanto, alertou contra algumas soluções na quarta-feira, como uso de informações de identificação pessoal (PII), como endereços de e-mail dos usuários, telefone, entre outros dados. A empresa declarou que não acredita que essas soluções atendam às expectativas dos consumidores em busca de privacidade, além disso, elas também não serão capazes de enfrentar as restrições regulatórias em rápida evolução. Portanto, seriam um investimento insustentável a longo prazo.

Tal afirmação causou turbulência no mercado, pois alguns investidores ficaram duvidosos sobre o futuro desses identificadores.

Google fez observações adicionais sobre o assunto

 

Mais tarde, a empresa explicou que seu pronunciamento era sobre como seus próprios produtos de anúncios funcionarão. Apesar de que haja uma chance que o Google limite tais atividades no Chrome no futuro, o plano não é restringir as ações de terceiros dentro do buscador por enquanto.

Se o Google restringir identificadores alternativos de seus produtos, isso dará à empresa uma vantagem significativa sobre a internet aberta. Tal curso de ação coloca um dilema interessante para os reguladores, pois desafia o equilíbrio da privacidade do consumidor contra o poder de mercado, observaram analistas da KeyBanc.

Na quinta-feira, o CEO da The Trade Desk, Jeff Green, afirmou que estava respondendo dezenas de chamadas sobre o que o post do Google significa para a empresa e a internet aberta. De acordo com Green, pouca coisa mudou, mas as mudanças que estão acontecendo serão positivas.

 

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