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Google busca melhora na privacidade de usuários

 

Google mostrou mudanças na forma em que anunciantes alcançam os consumidores. Isso foi na quinta-feira, no evento anual de marketing da empresa. Nesse sentido, o Google indicou que planeja reduzir o suporte para cookies de rastreamento. Há alguns anos que os anunciantes usam cookies para rastrear usuários em sites. Desse modo, eles conseguem direcionar anúncios e medir sua eficácia.

A transmissão ao vivo de marketing do Google dá a agências, anunciantes e outros parceiros uma ideia do roteiro para este ano e também busca feedback. O vice-presidente e gerente geral de anúncios, Jerry Dischler, disse à CNBC que o Google discutiria privacidade, automação e medição no evento.

Por sua vez, os reguladores estão examinando mais de perto a privacidade do usuário. Especialmente porque os consumidores estão cada vez mais preocupados com o uso de seus dados. Por causa disso, os gigantes da tecnologia tentam fazer mudanças no nome da privacidade. Assim, em 2020, o Google anunciou sua intenção de deixar de oferecer suporte a cookies de terceiros no navegador Chrome em um prazo de dois anos.

Porém, a publicidade ainda é o negócio principal do Google, e a empresa precisa manter seus anunciantes felizes. A empresa é líder de mercado na publicidade online há mais de uma década. Em 2021, espera-se que comande quase 28% dos gastos com publicidade digital em todo o mundo. De acordo com a eMarketer, em 2020, a Alphabet, sua empresa mãe, gerou quase US$ 184 bilhões em receita. Além disso, com base no relatório anual de 2020 da empresa, US$ 148 bilhões vieram do negócio de anúncios do Google, o que é mais de 80%.

 

Medidas para melhorar a privacidade dos usuários do Google

No evento de quinta-feira, o foco da empresa é o trabalho com tecnologias. Portanto, considera se concentrar em técnicas de privacidade, ao mesmo tempo em que apoia fins publicitários.

Dischler disse que é óbvio que as expectativas do consumidor mudaram em relação à privacidade. E também veem sinais de que reguladores e governos pensam de maneira diferente sobre o assunto. Ele acrescentou que o Google quer construir um futuro de preservação da privacidade. Assim, nele seria permitido que casos de uso de publicidade críticos funcionem.

Uma dessas opções colocaria as pessoas em grupos com base em comportamentos de navegação semelhantes. O recurso se chama Federated Learning of Cohorts (FLoC ou “Aprendizagem Federada de Grupos”, em tradução livre).  Desse modo, nenhuma ID de usuário individual pode ser usada ​​para direcionar anúncios, mas apenas IDs de grupo.

O Google também argumentou que o histórico de navegação dos usuários não deixa seus dispositivos ou navegador no FLoC. Também exclui grupos se eles revelarem informações confidenciais.

O Google acredita que o FLoC melhorará a privacidade do usuário, ao mesmo tempo que oferece suporte a publicidade relevante. Uma porta-voz disse que a empresa precisava pensar sobre a diversidade de usuários de produto.

Dischler disse que agora os comentários de alguns editores é que eles estão céticos. Porém, ele acrescentou que a posição da empresa é que, com essas soluções, eles contribuem para o futuro de longo prazo.

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