Finanças: Procter & Gamble investe na Rússia

FINANÇAS – A Procter & Gamble está planejando investir 2,4 bilhões de rublos, ou $37 milhões em investimentos em suas operações russas neste ano. O objetivo é expandir seu centro de distribuição, modernizar algumas fabricações e fabricar mais produtos localmente.

A P&G investiu quase $900 milhões na Rússia desde 1991.  Os investimentos no pipeline indicam que a empresa continua comprometida com o mercado russo, mesmo com as relações tensas entre a Rússia e os Estados Unidos.

Tais conflitos surgem depois da anexação da Crimeia pela Rússia e da suposta intromissão russa nas eleições de 2016 nos EUA.

“A Rússia foi, é e sempre será um mercado-chave”, disse Sotirios Marinidis, chefe da P&G no Leste Europeu e Ásia Central. “Viemos para ficar; estamos aqui para continuar investindo. ”

No ano passado, houve ameaças à Rússia de sanções mais severas dos EUA, o que poderia ter afetado negativamente as operações da P&G, mas não se concretizou.

“No momento, há o que eu chamaria de um ambiente relativamente estável”, disse Marinidis.

Segundo ele, a P&G investiu 9 bilhões de rublos entre 2016 e 2018 para expandir e modernizar suas duas fábricas na Rússia.

O investimento mais recente melhorará a capacidade do centro de distribuição da P&G na Rússia.  Também está programado modernizar sua fabricação de Tide e produtos para bebês e produzir localmente produtos para cuidados femininos.

Marinidis disse que a produção de quatro das cinco categorias já estava localizada na Rússia. Cuidados com o cabelo, a categoria restante, também pode ser produzida localmente no futuro, embora não forneçam nenhum cronograma possível.

“Não é uma disputa por quantidade (que pode ser produzida localmente)”, disse ele. “Precisamos considerar muitas coisas, incluindo matérias-primas, sustentabilidade, qualidade, custo”.

A P&G tem 10 mercados centrais e entre eles está a Rússia. Outros mercados centrais incluem os Estados Unidos, o Reino Unido, a China e o Japão.

Cerca de 80% das vendas da empresa e 90% do lucro após impostos vêm desses 10 mercados centrais.