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EUA autoriza uso de comprimido da Pfizer contra a Covid-19

Na quarta-feira, as autoridades de saúde dos EUA aprovaram a primeira pílula contra a Covid-19. O comprimido chamado Paxlovid é um medicamento da Pfizer para evitar sintomas mais graves da doença. A sua liberação para uso ocorre no momento em que os casos aumentam nos EUA. 

As autoridades de saúde do país alertam que outra onda mais perigosa ainda virá. Além disso, acreditam que a nova variante do coronavírus (Ômicron) irá sobrecarregar os hospitais. Sendo assim, uma maneira mais rápida de tratar as infecções cobióticas precoces em humanos é com a utilização do Paxlovid. Entretanto, a quantidade inicial desse medicamento será reduzida. 

As autoridades de saúde esperam que uma pílula antiviral da Merck seja liberada em breve. Porém, o medicamento da Pfizer é a opção preferida devido a seus menores efeitos colaterais e sua alta eficácia, que inclui uma redução de quase 90% das mortes e internações de pacientes com alto risco.

Visão geral

O Dr. Gregory Poland, da Mayo Clinic, disse que o novo medicamento da Pfizer possui baixos efeitos colaterais além de uma alta eficácia. Ele acrescentou que uma queda de 90% das mortes e internações em pacientes com alto risco é excelente.

As autoridades de saúde aprovaram a pílula da Pfizer para crianças de 12 anos ou mais, além de adultos que testaram positivo para o coronavírus ou que possuem doenças preexistentes. Isso inclui idosos e pessoas que possuem doenças cardíacas com alto risco de internação.

Todavia, as autoridades de saúde não recomendam a pílula para pacientes com problemas renais ou hepáticos. As crianças que podem utilizar o medicamento devem ter pelo menos 40 kg.

No momento, de um total de 180.000 medicamentos, a Pfizer tem entre 60.000 a 70.000 destinados para os EUA. A empresa disse que planeja ter aproximadamente 250.000 comprimidos disponíveis no início de 2022 nos EUA.

Os funcionários federais de saúde irão antecipar remessas do medicamento às regiões do país gravemente atingidas pela pandemia. Por fim, a Pfizer disse que pode melhorar o tempo de produção no próximo ano.

 



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