EUA amplia lista negra de empresas da China 

EUA e a China continuam com sua rivalidade financeira, mas isso não é novidade, especialmente para aqueles nos círculos de negociação e investimento. A última ocorrência na competição entre as duas gigantes econômicas é o aumento da lista negra de empresas chinesas banidas dos EUA. Trump foi o primeiro a apresentar a lista, que inicialmente visava proibir empresas ligadas às forças armadas chinesas. Recentemente, a lista incluiu 44 empresas e agora há um aumento significativo para 59. 

O novo objetivo da lista, segundo o presidente Biden, é limitar as empresas chinesas de defesa e vigilância. Nesse sentido, há preocupações com que essas empresas afetem a segurança e valores dos Estados Unidos e países aliados. Como tal, as empresas não serão capazes de obter acesso ao capital dos EUA em direção ao futuro. Tal movimento é um indicador de atitudes futuras, já que os EUA mantêm uma atitude rígida em relação à China. 

Naturalmente, tal movimento tem um impacto significativo no mundo de negociações e investimentos. Assim, aqueles que detêm ações de empresas que serão banidas estão entre os mais afetados. Porém, o dano é de certa forma mitigado pelo período de carência de 60 dias para os investidores. Igualmente, os acionistas também terão um prazo de 365 dias para vender as ações que já possuem. 

Felizmente, as empresas proibidas são pouco populares nos mercados dos EUA e, por isso, têm poucos acionistas. Uma parte das ações das empresas está nas mãos de detentores privados, o que significa que há exposição limitada entre investidores em geral. Mesmo com a atualização da lista negra, a maioria das empresas proibidas permanece restrita aos investidores. Entre as empresas mais proeminentes da lista estão a Semiconductor Manufacturing Investment Corp. e a China Mobile. As duas foram banidas durante a administração de Trump e não parecem propensas a sair da lista. 

No entanto, há uma fresta de esperança para investidores e consumidores, já que a Xiaomi não está mais na lista. A fabricante de telefones tornou-se irrestrita no mês passado como resultado de uma contestação judicial.