Escaladas do rublo russo no cenário atual
O rublo subiu para a máxima de uma semana em relação ao dólar na segunda-feira. Isso ocorreu devido ao impulso pelo início de um período fiscal favorável no final do mês, a queda dos preços do petróleo e a ameaça de risco geopolítico pairando sobre os mercados russos.
Dessa maneira, a moeda foi 1,1% mais forte em relação ao dólar, negociado a 61,41, seu nível mais alto desde 10 de outubro. Assim como, subiu 0,6% em relação ao euro para 60,35 e 1,6% em relação ao yuan para 8,47, uma alta de quase duas semanas.
Vale ressaltar que as empresas orientadas para a exportação normalmente convertem os ganhos em moeda estrangeira em rublos para pagar as obrigações fiscais domésticas, apoiando assim a moeda russa.
Com este cenário, o rublo foi a moeda de melhor desempenho do mundo este ano, devido ao auxílio por controles de capital.
Além disso, ocorreu uma queda nas importações depois que governos ocidentais impuseram duras sanções à Rússia por suas ações na Ucrânia e dezenas de empresas estrangeiras suspenderam as operações no país.
Enquanto isso, o índice RTS em dólares subiu 2,3% para 1.013,3 pontos. Assim como, o índice russo MOEX, baseado em rublos, aumentou 1,3%, para 1.977,1 pontos.
USD, GBP e metais
O dólar está no seu ponto mais alto desde 2000, tendo subido 22,4% face ao iene, 13,3% face ao euro e 6,5% face às moedas dos mercados emergentes desde o início do ano.
Vale notar que dado o domínio do dólar no comércio e finanças internacionais, um forte fortalecimento da moeda americana em meses tem implicações macroeconômicas significativas para quase todos os países.
O GBP/USD manteve-se estável na segunda-feira após recuar para os níveis de resistência antes do fim de semana. Além disso, os níveis de resistência em 1,1405 e 1,1414 podem permanecer.
Já em relação aos metais, a prata spot aumentou 3,25%, para US$ 18,85 por onça. Além disso, a platina aumentou 2,03%, para US$ 917,0 e o paládio aumentou 1,92%, para US$ 2.027,18.
O ouro à vista, depois de cair mais de 3% na semana passada em seu pior desempenho desde julho, subiu 1,46%, a US$ 1.666,39 por onça. Enquanto isso, os futuros de ouro nos Estados Unidos subiram 1,39%, para US$ 1.671,90.
Por fim, o dólar caiu 0,1% em relação aos seus pares, tornando o ouro mais acessível para os compradores que possuem outras moedas.
