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Ericsson pagará US$ 1 bilhão para encerrar investigações de subornos dos EUA

Nas notícias de tecnologia de segunda-feira, a empresa de telecomunicações de celular sueca, Ercisson, concordou em pagar mais de US$ 1 bilhão.

O acordo está relacionado com resolver problemas de corrupção, compreedendo o suborno das autoridades oficiais, de acordo com o Departamento de Justiça dos EUA na última sexta-feira.

Além disso, o suborno aconteceu por muitos anos em países envolvendo a China, Vietnã e Djibouti, o departamento indicou.

A alegação total inclui uma setença criminal de mais de US$ 520 milhões, juntamente com US$ 540 milhões de compensação para a .S. Securities and Exchange Commission (SEC) em um problema similar.

Enquanto isso, a empresa confessou que havia conspirado com outras pessoas para interromper a Lei de Práticas de Corrupção no Exterior (FCPA) de pelo menos 2000 a 2016. O processo foi empregar uma conspiração para pagar subornos e fabricar livros e registros.

Além disso, ao não executar controles contábeis internos razoáveis, o Departamento de Justiça declarou em um comunicado.

No sábado passado, em uma teleconferência, o CEO da Ericsson, Borje Ekholm, disse: “Certos funcionários em alguns mercados, alguns dos quais executivos nesses mercados, agiram de má fé e conscientemente falharam em implementar controles suficientes”.

Ele acrescentou também: “Vejo o que aconteceu como um capítulo completamente inaceitável e extremamente perturbador da nossa história”.

Utilizando terceiros para pagar subornos

A Ericsson usou terceiros de tecnologia moderna para pagar subornos a funcionários do governo para proteger e manter os negócios, disseram fontes.

Por outro lado, os consultores foram contratados. Segundo uma das queixas, cabe a eles estabelecer fundos escassos e transferir dinheiro para terceiros.

Uma das subsidiárias da corporação, a Ericsson Egypt Ltd, recorreu da sentença no Distrito Sul de Nova York. Cabe a uma acusação de conspiração infringir as disposições anti-suborno da FCPA.

A solicitação de culpado pode trazer outras sanções graves, bem como a retirada de licenças.

Por outro lado, a empresa pode negociar isenções para garantir que possam continuar operando.

Em um comunicado, o procurador dos EUA Geoffrey Berman, do Distrito Sul de Nova York, disse: “Por meio de fundos, subornos, presentes e enxertos, a Ericsson conduziu negócios de telecomunicações com o princípio norteador de que ‘o dinheiro fala”.

Ericsson declarou que examinou seu programa anti-corrupção e tem tomado medidas para melhorar seu conjutno de ética e compliance.

Anteriormente, disse que estava colaborando com as autoridades dos EUA. Além disso, produziria uma provisão de US$ 1,2 bilhão em relação a estes subornos.

O diretor financeiro, Carl Mellande, indicou que o valor estava em uma provisão e está sob proteção total. A empresa fez isto no terceiro trimestre e acrescentou que não afetaria qualquer meta financeira.

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