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Empresas agrícolas dos EUA e guerra comercial

A reunião de autoridades americanas e chinesas ocorreu em Xangai há alguns dias. Elas se reuniram para falar sobre a guerra comercial entre os EUA e a China. Infelizmente, as negociações terminaram sem qualquer decisão. O presidente dos EUA, Donald Trump, comentou em seu twitter a visita da delegação dos EUA. Trump mostrou sua frustração ao impor sanções adicionais aos produtos chineses. O setor agrícola continua sofrendo com a guerra comercial, entrando em uma nova fase neste verão.

China não importará produtos agrícolas dos EUA

A decisão de Trump de impor tarifas adicionais a partir de setembro tornou a situação ainda mais complicada. Os agricultores dos EUA podem perder um dos maiores clientes. A China decidiu parar de comprar produtos agrícolas dos EUA. Na terça-feira, o Ministério do Comércio da China anunciou que, a partir de 6 de agosto, as empresas chinesas não importarão produtos agrícolas dos EUA.

Este é um grande problema para os agricultores americanos que vendem seus produtos para empresas chinesas. Em 2018, os EUA exportaram para a China soja, laticínios, carne suína, etc. Vale ressaltar que o valor total das commodities agrícolas exportadas para a China foi de US$ 9,1 bilhões. A exportação de produtos agrícolas caiu mais de US$10 bilhões em comparação com 2017.

Donald Trump culpou a China e disse que a China não estava comprando produtos agrícolas em grandes quantidades. Esta foi uma das várias razões pelas quais Trump decidiu iniciar uma nova rodada de sanções. No entanto, as autoridades chinesas negaram esta informação.

Segundo Cong Liang, a China continuou comprando produtos agrícolas dos EUA. A mídia estatal chinesa cobriu esta questão e deu informações detalhadas sobre as exportações de soja dos EUA para a China. Eles também entrevistaram Cong, que disse que dois milhões de toneladas de soja destinadas à China seriam enviadas em agosto. Ele acrescentou que a China planejava comprar mais 300 mil toneladas em setembro.

A China usou soja importada do Brasil e da Argentina para diminuir a dependência das importações dos EUA.

É difícil dizer se a China poderá se livrar completamente da soja importada dos EUA. Enquanto isso, os agricultores americanos podem achar difícil reconquistar sua participação no mercado chinês.



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