Economia do México caiu 8,5% em 2020

A economia mexicana caiu 8,5% em 2020. Segundo Andrés Manuel Lopez Obrador, presidente do México, ela se recuperará nos primeiros três meses de 2021.

A pandemia do coronavírus atingiu o país com muita força e, ao contrário dos EUA, o México não se recuperou rapidamente. A pandemia infectou mais de 1,44 milhão de pessoas e resultou em quase 127.000 mortes.

Nos primeiros nove meses de 2020, o PIB mexicano contraiu 9,6%. Além disso, o país perdeu quase 1,1 milhão de empregos. Lopez Obrador afirma que os cálculos dos analistas sobre a queda de 12-15% da economia neste ano não são precisos, ele acredita que o número será menor porque houve mais crescimento da economia no último trimestre.

A Secretaria da Fazenda e Crédito Público do México prevê uma recuperação de 4,6% para 2021.

O presidente argumentou que o México havia recuperado quase 600.000 empregos formais de agosto a setembro. No entanto, perdeu quase 277.000 em dezembro. Mesmo assim, Lopez Obrador insistiu que, até o final de março, o país já terá 20,5 milhões de trabalhadores cadastrados no Instituto Mexicano de Seguro Social, assim como antes da pandemia.

Essas esperanças estão associadas a metas de vacinar mais de 15 milhões de pessoas com mais de 60 anos no México até o final de março. Depois de conseguir isso, o governo acredita em avançar muito no controle da pandemia, que é o que mais vem prejudicando o país.

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Países latino-americanos foram os que mais sofreram com Covid-19

A Covid-19 afetou a América Latina de forma ainda pior que o resto do mundo. A região sofreu a queda mais significativa no PIB.

Os países latino-americanos já apresentavam baixas taxas de crescimento econômico, com uma média de 0,3% entre 2014 e 2019 e mal atingiram 0,1% em 2019. Isso os colocou em um ponto de partida problemático quando a Covid-19 surgiu.

A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) da ONU explicou que a região sofreu com o baixo crescimento econômico. Com a chegada da pandemia, foram adicionados choques externos negativos e a necessidade de implementação de políticas de confinamento, distanciamento físico e encerramento das atividades produtivas. A emergência de saúde se materializou na pior crise econômica que a região passou nos últimos 120 anos.

Embora a redução da atividade econômica global tenha afetado toda a região e todos os países tenham registrado contração em seu PIB, nem todos eles foram afetados da mesma forma.

Venezuela, Peru, Panamá, Argentina e México são as seis economias latino-americanas que mais sofreram com a contração econômica.