Duas novas tecnologias de 2021 que podem mudar nossas vidas

Com a tecnologia avançando constantemente, estamos acostumados com o desenvolvimento de tecnologias criadas para oferecer conforto em nossas vidas e facilitar a mão de obra em empresas. Entretanto, a pandemia da Covid-19 mostrou o quanto dependemos do tecnológico para sobreviver.

Ao longo do ano, mais de 1,5 milhão de pessoas morreram de Covid-19 em todo o mundo, e a economia global congelou devido a confinamentos e outras restrições. No entanto, no final de dezembro de 2020, as vacinas tiveram aprovação nos Estados Unidos e em outros países, marcando o início do fim da pandemia.

Desse modo, a tecnologia tornou-se muito mais crucial, pois representa a única maneira de derrotar a pandemia e salvar milhões de vidas, com a ajuda de um dos principais avanços deste ano, a vacina da Covid-19.

Apesar de cientistas terem trabalhado em diferentes opções de vacinas, em janeiro passado, algumas empresas recorreram a biotecnologia do RNA mensageiro, a qual está em andamento há 20 anos, para criar o antivírus. Como resultado, as duas vacinas com maior efetividade contra o coronavírus foram desenvolvidas.

O mRNA nunca havia sido usado na terapêutica até agora, mas tem o potencial de transformar a medicina. Pesquisadores explicaram que ele poderia ser usado como base para anemia falciforme, bem como HIV e câncer. Igualmente, outras vacinas poderiam ser criadas, a partir do RNA, para várias doenças infecciosas, incluindo a malária. Além disso, mesmo que a Covid-19 continue em mutação, as vacinas de mRNA podem ser fácil e rapidamente modificadas.

Baterias de lítio-metal, a segunda inovação tecnológica

A segunda tecnologia com o poder de mudar o mundo são as baterias de lítio-metal desenvolvidas pela startup QuantumScape, que tornaram os carros elétricos uma opção muito mais palatável para o consumo em massa.

Embora os veículos movidos a gás sejam muito prejudiciais à atmosfera, os elétricos são difíceis de vender no mercado. Além disso, eles precisam ser recarregados depois que você os dirigir por apenas algumas centenas de quilômetros, e isso leva muito mais tempo do que parar para abastecer. Todas essas desvantagens estão relacionadas às limitações das baterias de íons de lítio.

A empresa sediada no Vale do Silício divulgou os resultados dos testes iniciais, mostrando que a bateria poderia aumentar o alcance de um EV (carro elétrico) em 80%. Ainda mais, o veículo poderia ser recarregado rapidamente. A startup já fez um acordo com a Volkswagen, que declarou que planeja vender EVs com o novo tipo de bateria até 2025.