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Dólar sobe mas sofre queda de 2 meses em relação ao Iene

O dólar dos EUA subiu na terça-feira, auxiliado pelo aumento das tensões geopolíticas. No entanto, caiu para uma baixa de dois meses em relação ao iene japonês, com o mercado continuando a precificar em um caminho menos agressivo de aperto do Federal Reserve (Fed).

Dessa forma, o índice do dólar, que mede o valor da moeda americana em relação a uma cesta de seis outras moedas, subiu 0,1%, para 105,440, ligeiramente acima da mínima de um mês de 105,03 registrada no início do pregão.

Já o dólar recebeu uma demanda modesta de movimentos de refúgio antes da próxima viagem da presidente da Câmara dos EUA, Nancy Pelosi, a Taiwan.

Moedas

Como resultado, as moedas mais arriscadas sofreram um revés na terça-feira, com EUR/USD caindo 0,2%, para 1,0236, e GBP/USD, caindo 0,3%, para 1,2207, ambas abaixo da alta de cinco semanas atingida durante a noite.

No entanto, o par USD/JPY despencou 0,6% para 130,81, seu nível mais baixo desde 6 de junho, com o par caindo 4% nas quatro sessões anteriores. Isso ocorreu devido à sua sensibilidade ao diferencial de rendimento entre os títulos dos governos dos EUA e do Japão.

Enquanto isso, o rendimento de referência de 10 anos do Tesouro dos EUA caiu para 2,52% no início de terça-feira, seu nível mais baixo desde abril. Além disso, os traders estão digerindo a deterioração recente dos dados econômicos dos EUA para reavaliar o provável futuro das taxas de juros americanas.

Vale notar que os dados do PIB do segundo trimestre nos Estados Unidos da semana passada foram muito decepcionantes, sendo o segundo trimestre negativo consecutivo. Assim, isso pode indicar que o Federal Reserve em breve começará a se preocupar mais com uma desaceleração econômica.

Além disso, como esperado, o AUD/USD caiu 1%, para 0,6952, depois que o Banco de Reserva da Austrália (RBA, sigla em inglês) autorizou um terceiro aumento consecutivo da taxa de juros de meio ponto. 

No entanto, os comentários do governador do RBA, Philip Lowe, foram interpretados como dovish, pois ele afirmou que o banco não está em um caminho pré-determinado para apertar a política e, em vez disso, adotará uma abordagem baseada em dados.



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