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Dólar sobe e Fed pode mudar medidas de estímulo mais cedo 

O dólar americano subiu na manhã de terça-feira na Ásia, pois recuou de uma baixa de quase cinco meses. Investidores continuaram apostando que o Federal Reserve dos EUA mudará suas medidas de estímulo antes do previsto. Isso após a divulgação de dados econômicos positivos na terça-feira. 

O índice do dólar americano, que mede o dólar em relação a uma cesta de outras moedas, subiu 0,11%, para 89,920. O dólar em relação ao iene japonês subiu 0,25% e foi negociado a 109,72. 

Enquanto isso, a Austrália divulgou um Produto Interno Bruto melhor do que o previsto no início do dia. Como resultado, o dólar australiano sensível ao risco aumentou 0,09% para 0,74747. O PIB cresceu 1,8% em relação ao trimestre anterior. Para mais, subiu 1,1% em relação ao ano anterior no primeiro trimestre de 2021. Além disso, o dólar da Nova Zelândia caiu 0,10% em relação ao dólar e foi negociado a 0,7248. 

O dólar americano em relação ao yuan chinês avançou 0,06%, para 6,3832. Os investidores retomam o monitoramento da recente alta do yuan. Pois o Banco Popular da China apertou os requisitos de reserva cambial dos bancos para conter a valorização do yuan. As restrições fizeram com que o yuan offshore recuasse de seu pico de três anos de 6,3526, alcançado em 31 de maio. 

A libra esterlina em relação ao dólar subiu 0,01% e atingiu 0,4148, conforme o governador do Banco da Inglaterra, Andrew Bailey, citou.

 

Funcionários do Federal Reserve dos EUA dizem que a pressão do dólar vai diminuir em breve 

Alguns funcionários do Federal Reserve dos EUA declararam que a pressão sobre os preços teria vida curta. Enquanto isso, alguns investidores continuaram preocupados. Pois existe a possibilidade de uma inflação forçar o banco central a mudar sua atual política monetária dovish antes do previsto. 

Nos EUA, dados divulgados na terça-feira anunciaram que o Índice de Gerentes de Compras (PMI) do Industrial do Institute of Supply Management (ISM) aumentou 61,2 em maio. Foi impulsionado por um aumento na demanda em meio a uma reabertura de empresas. No entanto, os dados também revelaram escassez de oferta e restrições de mão-de-obra. 

Investidores agora aguardam mais dados dos EUA, incluindo folhas de pagamento não agrícolas, com vencimento em 4 de junho para pistas sobre as perspectivas econômicas. Sua leitura muito mais fraca do que o antecipado em abril levou o dólar americano a cair. 

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