Dólar se recupera à medida que rendimentos dos EUA sobem

O dólar se recuperou de uma baixa de um mês alcançada no início desta semana. Investidores esperam que o Federal Reserve não mude suas políticas. Isso devido ao presidente do Fed, Jerome Powell, quem reiterou sua posição dovish.

Por outro lado, o índice do dólar subiu 0,2%, para 91,047, recuperando-se de uma baixa de 90,679 na segunda-feira. Esse foi seu nível mais baixo desde 3 de março, mas traders estão céticos quanto ao fim da recente tendência de baixa. Os rendimentos mais elevados do Tesouro dos EUA ajudaram os ganhos do dólar. Assim, os rendimentos de referência de 10 anos aumentaram acima de 1,60% após o desempenho medíocre do leilão.

Na terça-feira, as expectativas de inflação de investidores ultrapassou 2,40% pela primeira vez desde 2013. Conforme determinado pela taxa de inflação implícita calculada a partir de títulos indexados à inflação dos EUA. As expectativas de inflação também estão aumentando. Por conseguinte, isso implica que o dólar continuará perdendo espaço nas próximas semanas.

Com relação a outras moedas, o dólar subiu 0,59% durante a noite para 108,97 ienes. Desse modo, a moeda estendeu sua recuperação de uma baixa de sete semanas de 107,48 pontos na semana passada. Isso ficou alinhado ao aumento dos rendimentos dos títulos dos EUA. Depois que o índice de preços ao consumidor do país ficou abaixo do previsto, o dólar australiano caiu 0,3%, para US$ 0,77415.

Outros fatores que afetaram o desempenho do dólar

Em outras notícias, o presidente dos EUA, Joe Biden, introduzirá um pacote de US$ 1,8 trilhão que exigiria aumentos de impostos de 1,3% do PIB. Este será o maior valor desde 1968.

Biden espera revelar uma proposta para aumentar os impostos sobre o 1% mais rico da população. Incluindo, assim, o maior aumento de todos os tempos em impostos sobre ganhos de investimento. O dinheiro arrecadado será para financiar US$ 1 trilhão em creches e outros gastos sociais.

Nos Estados Unidos, 29,1% da população está totalmente vacinada, enquanto 42,7% já recebeu pelo menos uma dose. Igualmente, dois terços da população com 65 anos ou mais foram vacinados, com 81,8% tendo recebido pelo menos uma dose.