Dólar não consegue ganhar terreno

Na quinta-feira, o dólar não conseguiu ganhar terreno em relação à maioria de suas principais contrapartes. Os mercados viram os primeiros dados indicando que a Ômicron pode não ser tão grave assim, apesar das novas restrições à variante no Reino Unido balançarem a libra.

Um recorde histórico foi atingido pelo Índice mundial do Morgan Stanley (MSCI) para todos os países. Isso ocorreu após o seu melhor desempenho em mais de um ano na terça-feira.

A BioNTech e a Pfizer anunciaram na quarta-feira que um teste em laboratório com três doses de suas vacinas contra a Covid-19 neutralizou a Ômicron. Esse resultado indica que as doses de reforço podem ser necessárias para proteger a população contra esse novo vírus.

O receio generalizado referente a Ômicron é bastante alto e está fazendo com que as movimentações intradiárias sejam bastante voláteis.

Moedas

A libra esterlina caiu para sua mínima de um ano. Isso ocorreu após Boris Johnson, primeiro-ministro britânico, impôr restrições mais rígidas contra a Covid-19 na Inglaterra. Ele pediu que as pessoas trabalhassem em casa, usassem máscaras em público e usassem seus cartões de vacinação. Mesmo assim, a libra se recuperou ligeiramente, fechando em US$1,3202.

O euro estava custando US$1,1338, porém com o aumento de 0,7% na quarta-feira, ele atingiu a alta da semana de 1,1354. Além disso, o dólar australiano estava custando $0,7168 e caiu ligeiramente em relação à alta de quarta-feira. Vale ressaltar que isso foi logo após uma recuperação no meio da semana em ativos de risco.

Os traders estão ansiosos pela reunião do Federal Reserve (Fed) dos EUA que ocorrerá na próxima semana. O Fed poderá anunciar uma aceleração da redução gradual de seu programa de compra de títulos.

Além disso, como esperado, o dólar canadense permaneceu inalterado depois que o Banco do Canadá manteve sua taxa de juros básica em 0,25%. 

O Bitcoin praticamente permaneceu em US$50.400. Isso ocorreu depois que executivos de seis grandes empresas de criptomoedas pediram que o Congresso fornecesse regras mais precisas para a indústria de US$3 trilhões.